Integrantes de organizada invadem treino do Náutico, cobram mudanças e ameaçam jogadores
Torcedores invadiram treino e jogadores chegaram a ouvir suas reinvidicações
Protesto que paralisou treino não teve intervenção dos seguranças e dirigentes do clube
O treino do Náutico da tarde desta terça-feira foi abruptamente interrompido por um grupo da principal facção organizada do Timbu. Cerca de 30 integrantes invadiram o gramado do campo do CT Wilson Campos durante o aquecimento dos atletas para cobrar uma mudança de postura e reforços. Com uma atitude agressiva, estouraram rojões e ameaçaram a integridade física dos atletas e da imprensa. Tudo acompanhado passivamente por seguranças e dirigentes do clube.
Instantes depois de a assessoria de imprensa informar que o clube havia autorizado um protesto dentro das dependências do centro de treinamento, o grupo passou em frente à sala de coletivas em direção ao campo. Sem enfrentar qualquer resistência, invadiram o gramado entoando ameaças e estourando os fogos de artifício. “Ê Ê Ê Ê. Se não jogar, a porrada vai comer!”, gritavam.Ao se depararem com a cena, os atletas interromperam o treinamento e se levantaram para ouvir as contestações. Identificado como Diogo Feijoada, o porta-voz dos torcedores avisou de maneira intimidadora. “Estamos aqui para pedir que vocês joguem bola. Não tem mais o que conversar. É o nosso último esforço pacífico”, prometeu. “Se a gente tiver de vir aqui de novo, vai ser pra resolver na porrada”, gritou outro interrompendo.Espontaneamente, o meia Pedro Carmona deu um passo a frente para responder pelo elenco. “Concordo com a insatisfação de vocês. Realmente, nesse último jogo, faltou uma postura diferente por parte do nosso time. Já conversamos com a comissão técnica e entre nós mesmos e as coisas vão ser diferentes a partir de agora”, garantiu. Convocado pelos membros da organizada, Júlio César também prometeu empenho. “Nem fui levar minha filha na escola para não ouvir provocação ou gracinha de torcedor.” O gerente de futebol Carlos Kila confirmou que o protesto foi autorizado pelo clube. “Como havia esta prática nos Aflitos e isso não é mais possível, aceitamos o pedido feito pelos torcedores e autorizamos o protesto aqui no CT.”
Instantes depois de a assessoria de imprensa informar que o clube havia autorizado um protesto dentro das dependências do centro de treinamento, o grupo passou em frente à sala de coletivas em direção ao campo. Sem enfrentar qualquer resistência, invadiram o gramado entoando ameaças e estourando os fogos de artifício. “Ê Ê Ê Ê. Se não jogar, a porrada vai comer!”, gritavam.Ao se depararem com a cena, os atletas interromperam o treinamento e se levantaram para ouvir as contestações. Identificado como Diogo Feijoada, o porta-voz dos torcedores avisou de maneira intimidadora. “Estamos aqui para pedir que vocês joguem bola. Não tem mais o que conversar. É o nosso último esforço pacífico”, prometeu. “Se a gente tiver de vir aqui de novo, vai ser pra resolver na porrada”, gritou outro interrompendo.Espontaneamente, o meia Pedro Carmona deu um passo a frente para responder pelo elenco. “Concordo com a insatisfação de vocês. Realmente, nesse último jogo, faltou uma postura diferente por parte do nosso time. Já conversamos com a comissão técnica e entre nós mesmos e as coisas vão ser diferentes a partir de agora”, garantiu. Convocado pelos membros da organizada, Júlio César também prometeu empenho. “Nem fui levar minha filha na escola para não ouvir provocação ou gracinha de torcedor.” O gerente de futebol Carlos Kila confirmou que o protesto foi autorizado pelo clube. “Como havia esta prática nos Aflitos e isso não é mais possível, aceitamos o pedido feito pelos torcedores e autorizamos o protesto aqui no CT.”
Diario de Pernambuco
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