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segunda-feira, 16 de março de 2015

NÁUTICO - COMEMORANDO MUITO

Lisca justifica escolha por retranca e comemora crescimento da auto-confiança do elenco

Segundo Lisca, a adoção do 3-5-2 como esquema foi uma escolha baseada na analise das peças


Náutico conquistou primeira sequência de vitórias da temporada


“Ferrolho. Vamos ser eu, meu cachorro e meu gato. Todo mundo marcando!”. A declaração foi proferida por Lisca, após o apertado 1 a 0 sobre o Moto Club, em relação à postura que o Náutico adotaria no confronto com o Serra Talhada. Analisada isoladamente faz pouco sentido, uma vez que a obrigação de agredir costuma ser do maior. Se justifica, porém, no contexto em que o clube está inserido.
Sem conseguir ao menos estabelecer um padrão de jogo, o Náutico chegou à reta final das fases classificatórias do Pernambucano e da Copa do Nordeste em situação bastante delicada. Ao ponto de transformar as vitórias sobre Moto Club e Serra Talhada em obrigação. Diante disto, Lisca definiu que a prioridade era corrigir o sistema defensivo. Fundamental, uma vez que em cinco jogos (Náutico 2 x 2 Salgueiro, Moto Club 3 x 1 Náutico, Náutico 1 x 2 Santa Cruz, Náutico 3 x 3 Piauí e Náutico 2 x 2 Central), os alvirrubros estiveram à frente no placar, mas não conseguiram segurar a vitória. E isso estava minando a confiança do elenco.
Contra Moto e Serra, o Náutico chegou a se defender com duas linhas de cinco e pela primeira vez na temporada, contabilizou uma sequência de vitórias. “O time estava tomando muito gol. Com isso, o resultado não vinha. E, consequentemente, minava a confiança do grupo. Implantamos a ideia de que o sistema defensivo começa lá na frente e os atletas abraçaram a causa”, confirmou Lisca. O técnico, entretanto, faz questão de ressaltar que outro aspecto contribuiu para a adoção do 5-3-2 como sistema. “Além disso, foi uma escolha baseada na análise das peças que a gente tinha disponível no elenco. Este é um dos desafios da carreira de treinador. Temos de nos adaptar ao que temos”, acrescentou.
Mas Lisca terá um desafio ainda maior pela frente. Ele sabe que precisará qualificar o elenco se quiser comemorar o acesso em novembro. Mas o fantasma da crise financeira não foi exorcizado e há indícios de que tenha voltado a assombrar os bastidores do clube. A boa notícia é que desta vez, o ambiente no departamento de futebol está bem mais leve do que esteve durante a primeira passagem do treinador.


Diario de Pernambuco

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