Após noite com time ultra-ofensivo, Eduardo indica Sport mais comedido: 'Foi uma situação'
Eduardo Baptista revelou que não escalaria um time tão ofensivo como o do segundo tempo contra o Socorrense
Treinador justificou escolhas afirmando que precisava arriscar para vencer
Foi o que declarou o próprio Eduardo, na coletiva após a partida. Perguntado se havia chance de apostar novamente no time que terminou o jogo da noite desta quinta-feira, o treinador rechaçou a possibilidade de maneira enfática. “(Chance) nenhuma, o time fica muito vulnerável. Precisava ganhar o jogo, a vitória para a gente traz conforto e qualquer outro resultado traria pressão grande. Foi uma situação hoje, arrisquei. Poderia ser chamado de ‘Professor Pardal’, como muitos falam. Foi decisão minha, reponsabilidade minha. Ser treinador é coragem”.
Evitando se prender a uma análise tática do resultado, o técnico preferiu exaltar o comprometimento de seus atletas, que viraram o jogo para garantir ao Leão sua primeira vitória na Copa do Nordeste. “Não podemos sofrer como hoje, temos que evoluir. Hoje fomos guerreiros, tomamos gols, fomos para cima. Saio contente não pela produção tática, mas pelo espírito de luta. Antes de falar taticamente, o time tinha que acordar na determinação e conseguiu isso”, afirmou.
Sobre a mudança que transformou o jogo - a entrada de Felipe Azevedo -, Eduardo declarou que não cogita repeti-la, e justificou dizendo que apostou no jogador para a posição apenas por uma conjuntura da partida. “Felipe Azevedo é um atacante. Pode jogar por dentro, como terceiro homem de meio... não é lateral. Precisava do resultado hoje e tinha que fazer algo. Estávamos trabalhando no dia a dia, ano passado ele treinou ali, e eu precisava dessa característica dele de velocidade”.
Diario de Pernambuco
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