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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

NÁUTICO - RECLAMAÇÃO TOTAL

Técnico do Náutico aponta arbitragem como decisiva para derrota em clássico contra Santa

Assim como seus jogadores, técnico Moacir Júnior deixou o campo revoltado com atuação da arbitragem

Reclamação foi por conta do lance do segundo gol coral, que selou o resultado


A arbitragem voltou a ser o principal foco dos alvirrubros após a segunda derrota do Timbu em clássicos. Único a conceder entrevistas, o técnico Moacir Júnior reclamou de uma falta em David no início da jogada do segundo gol do Santa Cruz e deixou claro que o lance foi determinante para o resultado. O treinador, entretanto, reconheceu que sua equipe poderia ter matado o jogo no início do segundo tempo e que a finalização errada acabou custando muito caro.
Tentando manter a tranquilidade, Moacir abriu sua coletiva falando do lance que originou a virada tricolor e não poupou críticas ao árbitro Gilberto Castro Júnior. “No último clássico, já tivemos um problema. Um gol onde houve uma carga em cima do meu goleiro. hoje, o arbitro estava todo perdido e o auxiliar também”, reclamou. “Agora, com a cabeça quente, os atletas estão certos em não falar. Todos estão muito revoltados. O jogo foi transmitido. Não sei qual a intenção da Federação em sempre, nos lances capitais, eles impedem as ações do Náutico e facilitam as ações dos adversários. Todo mundo vai ver que foi falta e que ele errou. Como no primeiro clássico. Mas isso não muda os resultados”, continuou.
Mesmo reiterando sua insatisfação com o nível da arbitragem do futebol pernambucano, o treinador reconheceu que sua equipe precisa de ajustes e que a chance desperdiçada no início da etapa final teria dado um desfecho diferente ao clássico. “Para a derrota, o erro foi determinante, porque foi um lance capital. Ainda mais pelo tempo em que saiu o jogo”, apontou. “Temos cobrado. Mas na hora do jogo tem outros fatores. Lidar com o emocional não é fácil. Alguns jogadores disputaram o primeiro clássico. Caso do João Paulo, do Nem. Isso é um fator que pesa na hora de sair tocando a bola. Aquela confiança que só o tempo vai trazer”, acrescentou. “Tivemos momentos em que poderíamos matar o jogo. A bola bateu na trave e se sai aquele gol, era o nocaute e a vitória”, concluiu.


Diario de Pernambuco

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