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sábado, 7 de fevereiro de 2015

CLÁSSICO DAS EMOÇÕES

Apesar da diferença de elencos, Náutico e Sport chegam ao clássico em momentos parecidos

Depois de fazer um bom primeiro tempo, o Sport relaxou na segunda etapa e deixou adversário virar o placar

Equipes não venceram na Copa do Nordeste e buscam recuperação no clássico


Mesmo vivendo realidades diferentes, Náutico e Sport chegam para esta edição do Clássico dos Clássicos em momentos “semelhantes”. É claro que falar em crise após a terceira partida oficial da temporada seria precipitado, mas um tropeço certamente representaria um aumento substancial de pressão para qualquer um dos lados.
Apesar das vitórias sobre Nacional e Santa Cruz, um clima de desconfiança se estabeleceu na Ilha do Retiro após a derrota para o Sampaio Corrêa. Reflexo da oscilação de desempenho do time neste início de temporada e da insatisfação de boa parte da torcida com a proposta de jogo definida pelo técnico Eduardo Baptista. Ele, por sua vez, fez duras cobranças ao elenco. “Não podemos repetir a mesma acomodação do segundo tempo último jogo”, disse.
Já o Náutico sofre com o acúmulo de temporadas frustrantes. E é neste cenário que o reformulado departamento de futebol tenta conquistar a confiança da torcida. Porém, apesar da boa condução do processo de contratações, dentro de campo o time ainda está devendo. E muito. “Mas estamos em evolução”, alenta o técnico Moacir Júnior.
Nenhum dos dois treinadores, porém, chega para a partida com a corda no pescoço. Ainda assim, nenhum também escaparia ileso de uma nova derrota. A diferença é que Eduardo tem lastro. Afinal de contas, em sua primeira temporada como técnico, ele conquistou dois títulos, manteve o Sport na Série A e ainda contornou uma crise. Moacir, por sua vez, precisa muito de um bom resultado para apresentar seu cartão de visitas aos alvirrubros.


Diario de Pernambuco

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