Acusados de assassinar torcedor com vaso sanitário no Arruda serão levados à juri popular
Paulo Ricardo foi atingido por um vaso sanitário na saída do jogo entre Santa Cruz e Paraná, no Arruda
Julgamento poderá acontecer ainda no primeiro semestre deste ano
A audiência de instrução e julgamento de hoje deu sequência ao rito iniciado no dia 17 de dezembro de 2014. Falaram a delegada Gleide Ângelo - responsável pela condução do inquérito policial - como última testemunha de acusação e duas testemunhas da defesa de Luiz Cabral. Na sequência, foi a vez dos interrogatórios de Cabral, Waldir Pessoa e Everton Filipe, nesta ordem. Após as alegações finais da acusação e defesa, o juiz proferiu a sentença de pronúncia, ou seja, decidiu por encaminhar o caso ao Tribunal do Júri.
O agendamento da audiência vai depender da pauta da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. O magistrado, através da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, confirmou o Júri Popular deve ocorrer ainda este ano. O promotor Roberto Brayner se mostra mais confiante. “Acredito que talvez ainda possa ser no primeiro semestre”, afirmou.
A defesa dos acusados, segundo o advogado de Everton Filipe, Adelson José da Silva, vai seguir a sustentar a tese de que os réus não tinham a intenção de matar ninguém e que o ato de atirar o vaso sanitário teria sido um protesto contra a má fase do Santa Cruz. O promotor Roberto Brayner, contudo, acredita que não restam dúvidas do dolo. "Para o Ministério Público, a prova de que eles tinham intenção de matar é evidente”, argumentou.
Diario de Pernambuco
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