MUNDIAL DE HANDEBOL MASCULINO

Cola ajuda jogadores da seleção brasileira de handebol dando mais aderência à bola

Cola dá mais aderência e faz com a bola não saia da mão dos jogadores com facilidade

Produto tem seu uso liberado e regulamentado pela federação internacional

Dois depósitos ficam à beira da quadra e a cena mais comum é ver os jogadores enfiarem a mão no pote e entrarem no jogo. O ritual se repete em todas as partidas deste 24 Campeonato Mundial de handebol masculino, que acontece em Doha até o próximo dia 1. É cola que os jogadores passam nas mãos. O objetivo é que a bola tenha mais aderência. 
Já a bola - muitas vezes, novinha em folha -, ao final do jogo, está completamente suja, cheia de pontos grudentos graças ao uso da cola. Irreconhecível. A cola, que tem seu uso regulamentado, se tornou um verdadeiro antídoto contra as escapadas que a bola dava. Tem atleta que não se satisfaz somente com o uso antes de entrar em quadra. Durante a partida, alguns passam as mãos debaixo do tênis. Lá, tem um esparadrapo com a bendita colinha. "Ajuda a não escorregar porque o suor é muito durante o jogo", conta Japa, que costuma se livrar da cola tão logo o jogo termine (no momento desta entrevista, ele estava com uma bolinha de cola nas mãos). As comissões técnicas investem no produto que pode custar de R$ 58,00 (um pote com 125 gramas) até R$ 340,00 (com um 1kg do produto.

Diario de Pernambuco