Comitê Olímpico do Catar sonha com Olimpíada, mas não a coloca como prioridade para o país
O sheik Saoud Al Thani revelou os planos do Catar para futuras competições no país
Sheik Saoud Al Thani quer 50 eventos internacionais por ano no Catar
Nas contas do sheik, o Catar já realizou 43 eventos internacionais. E, até 2020, ele quer aumentar esses números. Quer sediar 50 campeonatos por ano. Ele aproveitou para falar do selo verde que o complexo esportivo de Lusail recebeu por ser sustentável. "Usamos água da chuva para irrigar nossas plantas", contou Saoud Al Thani, enquanto um imenso telão exibia as etapas de construção da Arena, erguida em pleno deserto.
Apaixonado por esportes, o sheik comentou que a Olimpíada é uma parte do processo em que vive Doha. Mas não é o objetivo central. "Acreditamos no esporte. Vocês (brasileiros) fizeram isso na Copa e vão fazer na Olimpíada também. O Rio está fazendo isso. Está transformando a cidade", explicou Saoud, que pretende enviar 100 jornalistas cataris para cobertura dos Jogos Olímpicos do próximo ano, no Rio de Janeiro.
A preocupação do representante da família Al Thani é, sobretudo, com os benefícios que os eventos possam trazer para seu povo, que não é muito adepto da prática esportiva. "Não nos interessa fazer um evento de uma vez só. Com o Mundial de handebol queremos deixar um legado para IHF (Federação Internacional de handebol). O Catar pode ser grande no número de eventos no mundo. Mas o esporte não é apenas competição. Pensamos como num todo", acrescentou.
Sobre o polêmico assunto de naturalização de atletas - algo muito comum aqui no Catar - Saoud Al Thani diz que não vê problemas. "Nos baseamos nos regulamentos internacionais. Se os atletas moram aqui e querem competir pelo Catar não vejo dificuldade".
Diario de Pernambuco
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