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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

AGRESSORES PRESOS

Homens flagrados agredindo segurança de bar a tijoladas são indiciados pela Polícia

Dupla foi flagrada por câmeras de segurança do bar


Policial militar foi levado para o Creed. Outro indiciado foi preso na última terça-feira


O tenente Joacir Justino da Silva, de 42 anos, indiciado pelas agressões ao segurança Lucas Silva dos Santos, 29, em dezembro do ano passado, foi levado para o Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), em Abreu e Lima, no Grande Recife, na tarde desta quarta-feira (28). O acusado, que era considerado foragido pela Polícia, se apresentou, por volta das 13h30, no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste da Capital, e passou pouco mais de uma hora no local.Segundo a defesa do militar, o homem foi à delegacia especializada espontaneamente. A tese de que ele sofre de um transtorno afetivo bipolar e de que vem passando por tratamento psiquiátrico foi novamente citada. Já a advogada de Gleidnaldo Santos, outro indiciado pelo crime, confirmou que tentará a libertação do acusado ainda nesta quarta.A conclusão do inquérito foi anunciada pela delegada Andréa Busch, pela manhã. Os dois homens que agrediram com chutes e tijoladas o segurança foram indiciados por tentativa de homicídio qualificado. O crime aconteceu no dia 13 de dezembro do ano passado e foi registrado por câmeras de segurança do bar onde o vigilante trabalhava, no bairro do Derby, na área central do Recife.Gleidnaldo foi preso na última terça (27), em Olinda, também no Grande Recife. Ele responde pelo crime de furto de cargas, além da tentativa de homicídio. Já o policial militar também vai responder por ameaça contra testemunhas que viram a agressão.Segundo Andréa Busch, os depoimentos foram decisivos para a conclusão do inquérito. "Uma das testemunhas afirmou que ouviu o militar dizer que não iria atirar no vigilante, mas que iria dar uma surra nele", revelou. Ainda segundo a delegada, as imagens também foram imprescindíveis. "Elas ajudaram porque o crime fica incontestado. Nela, podemos ver os detalhes da crueldade", concluiu.
O caso
Era madrugada e o bar estava fechando, mas os dois indiciados queriam continuar bebendo. Por conta disso, houve uma discussão e o segurança acabou sendo agredido. Ele recebeu dezenas de pontos na cabeça e ficou afastado das atividades.

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