Borderôs dos jogos de estreia do Pernambucano são incompatíveis com público no estádio
Partida entre América e Central nos Aflitos teve 33 ingressos vendidos, mas o total anunciado foi de 1.286
Ingressos de programa 'aumentam' público nos jogos do Estadual
O Campeonato Pernambucano de 2015 começou no último domingo. E com ele, está de volta uma velha prática que vem arranhando a imagem do Estadual nos últimos anos: os públicos fantasmas relacionados ao programa governamental Todos com a Nota. Na rodada inaugural, o Diario esteve presente na partida entre América e Central, nos Aflitos (empate por 1 a 1). E apesar da reportagem presenciar um estádio praticamente vazio, no borderô da Federação Pernambucana de Futebol consta que oficialmente 1.286 torcedores estiveram presentes.
O curioso é que as bilheterias dos Aflitos estavam fechadas quando o Diario chegou para acompanhar a partida, restando pouco menos de meia hora para o apito inicial. Na verdade, a venda de ingressos era feita por um funcionário do América, que estava no portão de entrada da Rua da Angustura. O único de acesso ao estádio no dia. E pelo que reportagem acompanhou, o controle da venda de bilhetes e a entrada de torcedores deixa muito a desejar.
Em vários momentos, torcedores dos dois times entraram sem pagar ou portar ingressos. Vale lembrar que pela regra do programa, apenas a torcida do mandante tem direito aos bilhetes subsidiados. “Eles podem entrar. Entram na cota do Todos com a Nota. É como se fosse um jogo de portões abertos”, afirmou o funcionário do América, após a entrada de um grupo de aproximadamente 20 torcedores do Central no estádio.
O funcionário tinha em mãos vários ingressos. A maioria do Todos com a Nota. Do lado de fora dos Aflitos, torcedores do América também distribuíam ingressos do TCN para quem quisesse. A reportagem pegou um deles. E entrou nos Aflitos. Com o ingresso intacto.
Em vários momentos, torcedores dos dois times entraram sem pagar ou portar ingressos. Vale lembrar que pela regra do programa, apenas a torcida do mandante tem direito aos bilhetes subsidiados. “Eles podem entrar. Entram na cota do Todos com a Nota. É como se fosse um jogo de portões abertos”, afirmou o funcionário do América, após a entrada de um grupo de aproximadamente 20 torcedores do Central no estádio.
O funcionário tinha em mãos vários ingressos. A maioria do Todos com a Nota. Do lado de fora dos Aflitos, torcedores do América também distribuíam ingressos do TCN para quem quisesse. A reportagem pegou um deles. E entrou nos Aflitos. Com o ingresso intacto.
Nova promessa de fiscalização
Alertados mais uma vez pelo Diario pela repetição dos públicos fantasmas no Campeonato Pernambucano, os responsáveis pelo programa Todos com a Nota e o presidente do América prometeram maior fiscalização para coibir as falhas verificadas pela reportagem no jogo de domingo. Já o presidente da Federação Pernambucana, Evandro Carvalho, não atendeu às insistentes ligações.
Para um dos coordenadores do Todos com a Nota, Gustavo Aguiar, o Governo do Estado já reduziu a quantidade de ingressos da campanha para os clubes do interior no Pernambucano de 2015 por conta das denúncias dos públicos fantasmas.
Até o Estadual desse ano, cada jogo no Cornélio de Barros, em Salgueiro, e no Luiz Lacerda, em Caruaru, recebia 7 mil bilhetes do TCN. Nos demais estádios, a quantidade era de 5 mil. Para a atual edição, a quantidade de bilhetes é de 3.600. Apenas o Central recebe um pouco mais (3.800).
“Poderemos diminuir ainda mais caso isso continue acontecendo”, ameaçou Aguiar. “A nossa renda já é baixa. Não podemos permitir que torcedores entrem sem ingressos”, disse o presidente do América, Celso Muniz.
Para um dos coordenadores do Todos com a Nota, Gustavo Aguiar, o Governo do Estado já reduziu a quantidade de ingressos da campanha para os clubes do interior no Pernambucano de 2015 por conta das denúncias dos públicos fantasmas.
Até o Estadual desse ano, cada jogo no Cornélio de Barros, em Salgueiro, e no Luiz Lacerda, em Caruaru, recebia 7 mil bilhetes do TCN. Nos demais estádios, a quantidade era de 5 mil. Para a atual edição, a quantidade de bilhetes é de 3.600. Apenas o Central recebe um pouco mais (3.800).
“Poderemos diminuir ainda mais caso isso continue acontecendo”, ameaçou Aguiar. “A nossa renda já é baixa. Não podemos permitir que torcedores entrem sem ingressos”, disse o presidente do América, Celso Muniz.
Diario de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário