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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

COPA SUL-AMERICANA - RIVER CAMPEÃO

River Plate bate Nacional, derruba tabu e conquista título inédito da Copa Sul-Americana
Jogadores do River Plate comemoram conquista inédita da Copa Sul-Americana diante da fanática torcida

Em casa, River vence por 2 a 0 e celebra título internacional após 17 anos

Na noite desta quarta-feira, o River Plate conquistou a primeira Copa Sul-americana de sua centenária história. Atuando no inflamado Monumental de Núñez, os milionários fizeram o dever de casa e superaram o Atlético Nacional, pelo placar de 2 a 0. Os gols do triunfo mandante saíram apenas na segunda etapa, em lances análogos: aproveitando escanteios cobrados por Pisculichi, no setor esquerdo, os defensores Mercado e Pezzella usaram a cabeça para construírem a vantagem em Buenos Aires.Com o troféu levantado, se encerra um tabu de 17 anos. A última conquista internacional da formação de Buenos Aires havia ocorrido em 1997, na disputa da extinta Supercopa Sul-americana. Na ocasião, a banda roja superou o São Paulo de Darío Pereyra, com atuação excepcional de Marcelo Salas, pelo placar de 2 a 1, após uma igualdade sem gols no Morumbi.Além da conquista pessoal, o River Plate encerra um jejum imposto pelo indigesto adversário: desde 1997, o Atlético Nacional não era derrotado em solo argentino. Porém, o retrospecto entre as equipes ainda segue equilibrado, com quatro vitórias colombianas, três empates e três triunfos milionários.Em 2003, os argentinos também chegaram à decisão da Sul-americana. Contudo, acabaram derrotados pelo surpreendente Cienciano, do Peru. Na ocasião, a banda roja, comandada pelo chileno Manuel Pellegrini, atualmente no Manchester City-ING, empatou por 3 a 3 em Buenos Aires e terminou derrotada em Arequipa, distante 2.335 metros do nível do mar, por 1 a 0.
Armani brilha e garante placar zerado no período inicial
O fato de ser argentino e torcedor fanático do River Plate injetou em Armani, goleiro do Atlético Nacional, uma notável sede de interromper a bela festa milionária em Buenos Aires. O arqueiro já começou trabalhando aos dois minutos, em venenoso cruzamento de Pisculichi na área alviverde. Aos oito minutos, o atleta voltou a espalmar uma investida do perigoso enganchemandante e ainda se esticou no rebote para evitar o gol de Carlos Sánchez.
Quando o relógio apontou a marca dos 11, Teo Gutiérrez teve sua primeira chance na partida. Porém, após cruzamento de Vangioni, o colombiano tentou cabecear no contrapé de Armani e acabou encobrindo a meta alviverde. Cinco minutos depois, o centroavante foi acionado com liberdade na área e finalizou cruzado. Porém, lá estava o inspirado goleiro argentino para espalmar com consistência.
Em um intervalo de quatro minutos, Armani praticou três defesas incríveis. Aos 27 minutos, o argentino espalmou uma bela cabeçada de Teo Gutiérrez, após cruzamento do Rodrigo Mora. Com 30 jogados, o goleiro visitante voou no canto esquerdo para evitar o primeiro gol do insistente centroavante colombiano. E, no ataque seguinte, se antecipou e impediu a conclusão do camisa 19, que recebeu um belo passe do parceiro de ataque uruguaio.
A primeira boa chance do Atlético Nacional veio apenas quando o relógio apontou a marca dos 34: em rápido ataque pela ponta esquerda, Luís Ruíz cortou mercado, entortou Ponzio e cruzou na área. Porém, atento, Barovero segurou firme para salvar os donos da casa. Cinco minutos mais tarde, o goleiro milionário fez milagre para evitar a festa colombiana. Acionado em liberdade na área, o habilidoso camisa 10 Cardona finalizou rasteiro, mas viu o camisa 1, com os pés, praticar uma impressionante intervenção.
Todavia, o último lance da partida foi favorável aos argentinos: Rodrigo Mora fez bela jogada e serviu Teo Gutiérrez em liberdade. O colombiano invadiu a área, porém, demorou muito para concluir e se atrapalhou com a marcação que se recuperou, acabando desarmado por Armani.
River Plate usa a cabeça para derrubar jejum e levantar título inédito
Logo aos nove minutos da segunda etapa, o River Plate tratou de incendiar o Monumental de Núñez, inaugurando o marcador. Em cobrança de escanteio efetuada primorosamente por Pisculichi, no setor esquerdo, o defensor Mercado se antecipou à marcação e testou firme, com consciência. Armani voou no canto esquerdo, mas não evitou o balanço da rede.O tento abateu o Atlético Nacional, que sofreu o segundo aos 14 jogados, em lance análogo. Em novo escanteio cobrado pelo maestro Pisculichi na esquerda, o jovem Pezzella testou firme, no mesmo canto, e venceu o arqueiro argentino, que esbravejou veementemente com a defesa alviverde.A vantagem mandante poderia ser maior se Darío Ubriaco marcasse pênalti de Valencia em Pisculichi, aos 33 minutos do período final. Porém, as vistas grossas do juiz não diminuíram a festa argentina no Monumental de Núñez após o apito final.
RIVER PLATE 2 x 0 ATLÉTICO NACIONAL

RIVER PLATE: Barovero; Mercado, Pezzella, Funes Mori e Vangioni; Carlos Sánchez, Ponzio (Kranevitter), Ariel Rojas e Pisculichi (Driussi); Rodrigo Mora e Teo Gutiérrez (Cavenaghi)
Técnico: Marcelo Gallardo
ATLÉTICO NACIONAL: Armani; Bocanegra, Nájera (Murillo), Henríquez e Farid Díaz (Guisao); Mejía, Bernal e Valencia; Cardona; Berrío (Cárdenas) e Luís Ruíz.
Técnico: Juan Carlos Osorio
Local: Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires-ARG
Data: 10 de dezembro de 2014, quarta-feira
Árbitro: Darío Ubríaco-URU
Assistentes: Miguel Nievas-URU e Mauricio Espinosa-URU
Cartões amarelos: Funes Mori (River Plate-ARG); Mejía e Berrío (Atlético Nacional-COL)
GOLS: Mercado (aos 9' do 2T) e Pezzella (aos 14' do 2T)
Gazeta Press

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