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domingo, 30 de novembro de 2014

BRONCA TAMBÉM NO VÔLEI

Murilo critica cartola e exige punição à CBV

Murilo se manifestou por meio de sua conta no Twitter: "Acho que vocês esqueceram, mas eu não!"

Capitão da Seleção lembrou denúncias feitas pela ESPN Brasil no início do ano


Capitão da Seleção Masculina, Murilo fez duas críticas à gestão da Confederação Brasileira de Vôlei. Na noite de sexta-feira, o oposto usou o Twitter para desabafar contra a CBV e cobrou punição aos dirigentes envolvidos nas denúncias feitas pela ESPN Brasil ainda no começo do ano.
As postagens no Twitter começaram com a citação de uma reportagem que relata que dois genros de Ary Graça (ex-presidente CBV e atual mandatário da FIVB, a federação internacional) se beneficiaram de contratos com a CBV. "Acho que vocês esqueceram, mas eu não!", escreveu o jogador, tendo como interlocutor o perfil da CBV.
"Incrível como o esporte funciona aqui. Muitas denuncias foram feitas e algumas comprovadas na auditoria, mas nada foi feito para punir. Uma mão lava a outra. Não é à toa que tem presidente de federação há mais de 20 anos no cargo e ninguém consegue tirar", escreveu Murilo, sem citar nomes.
Depois, porém, ele atacou diretamente o presidente da CBV, Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, que assumiu o cargo após Ary Graça ser eleito presidente da FIVB. "Me iludi achando que o atual presidente da CBV fosse fazer alguma coisa a respeito. Afinal de contas, ele foi vice por mais de 20 anos. Difícil também acreditar que ele não sabia de nada."
Essa não é a primeira vez que Murilo se expressa contra a CBV. Logo que as primeiras denúncias surgiram, o jogador cobrou que elas fossem investigadas. Agora, mostra desilusão com o rumo que as coisas tomaram.
"Até hoje, e por mais que eu tenha cobrado, ele (Toroca) não deu uma entrevista ou falou sobre o caso. Não sei como vocês da imprensa aceitam isso! Sei que não vai mudar nada eu escrever algumas linhas no Twitter, mas queria reforçar a minha opinião de que o dinheiro deveria ser devolvido e os responsáveis punidos", completou.


Agência Estado

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