Sem tantas mudanças em campo, Oliveira Canindé traz nova postura ao Santa Cruz fora dele
Canindé utiliza gírias dos boleiros e, de acordo com atletas, prefere o jogo "pegado" ao técnico
Ao contrário de Guedes, que tinha linguagem polida, Canindé fala "língua do povão"
No próximo domingo, Canindé completa uma semana no Arruda. Nesses 11 dias de trabalho com o grupo coral, implantou um outro plano de ação para tentar alcançar o ainda tão sonhado acesso à Primeira Divisão. Canindé é popular. Fala a língua do povão até em entrevistas. Conversa com os atletas por gírias inerentes aos "boleiros". Grita. Solta palavrões. A sua estratégia organizacional é colocar os seus comandados no mesmo nível dele.
Guedes lidava com os jogadores tricolores de maneira distinta. Aproximava-se dos seus comandados, sim. Chegava a sentar no gramado com eles para tornar a relação mais franca. Contudo, o rebuscamento e excessiva polidez do seu discurso acabava se tornando, muitas vezes, um empecilho para o entendimento entre as partes.
No treino propriamente dito, Canindé preza por coletivos. Em praticamente todos os seus treinos, testa situações para o time. Tem prioridades táticas diferentes do antecessor. “Sérgio fazia um treino de muita movimentação, toque de bola. Canindé gosta de força, de time de mais pegada”, expôs o atacante Adilson. Com sua filosofia e convicções, sonha alto. “Se a gente se dedica e dá o melhor, a tendência é que coisas boas aconteçam”, falou Oliveira Canindé.
Diario de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário