Júlio César e Paulinho salvam e Náutico empata em 1 a 1 com o Sampaio Corrêa, fora de casa
Goleiro fez defesas milagrosas e o volante marcou o gol de empate do Timbu
O Náutico ficou no empate em 1 a 1 com o Sampaio Corrêa, no Castelão, em São Luís, no Maranhão, graças a dois jogadores. Júlio César, mais uma vez, fez a diferença, salvando o Timbu em lances capitais. E o volante Paulinho, que fez o papel que os atacantes não conseguiram, marcando o gol do empate. Diante das circunstâncias, não foi o pior resultado para o Alvirrubro, que ainda mantém certa distância do G4.
Dado Cavalcanti tinha o temor de que o Sampaio Corrêa visse armado para anular o Náutico. Por isso, escondeu escalação e fez treino secreto. Apesar disso, o rival Lisca parece ter desvendado bem os segredos do adversário. E o time maranhense veio bem armado na marcação, impedindo os avanços do Timbu, que teve como surpresa a ausência de Tadeu para a escalação de um ataque de velocidade, com Sassá, Furlán e Crislam.
O início do jogo foi dentro da previsibilidade. O Sampaio Corrêa com mais posse de bola, com uma leve vantagem por conhecer bem o surrado gramado do Castelão. O Náutico tentava sair com velocidade, usando os lados do campo com os laterais e os atacantes bem abertos. Mas aos 12, veio o que não estava previsto. Ao menos para o Timbu. Após cobrança de escanteio, Mimica, aproveitando falha da zaga, marcou de cabeça - quem o marcava era Renato Chaves.
O gol de bola parada se mostrou uma exceção no decorrer de um primeiro tempo de poucas chances criadas. O Sampaio Corrêa teve em Pimentinha a sua principal figura. O pesado William Alves não conseguia marcar o baixinho. Foram dele as duas oportunidades criadas pelo time maranhense, salvas por Júlio César. Pelo lado do Náutico, uma grande dificuldade em chegar à área adversária. O único bom lance foi com Rai, em jogada individual, finalizando para fora.
Apesar de o Sampaio ter marcado bem o Náutico no primeiro tempo, na segunda etapa, Dado Cavalcanti insistiu na proposta a velocidade. Mas fez uma adaptação. Ele voltou com Marinho no lugar de Crislan. E o time correspondeu ofensivamente. O Timbu continuava com a posse de bola, mas se abriu um pouco mais aos contra-ataques. Ligado, o time maranhense soube utilizar bem a fragilidade defensiva alvirrubra e teve boas chances de ampliar.
Foi então que apareceu a figura de Júlio César. Destaque do Náutico na temporada, ele salvou o Náutico de sofrer dois gols. As grandes defesas do camisa 84 foram recompensadas quando Paulinho, aos 23, marcou o gol de empate. Em jogada individual, ele levou para cima do marcador e bateu muito bem, fazendo 1 a 1.
O Náutico seguiu superior, mas ainda aberto aos contra-ataques. Num dia em que a zaga voltou a mostrar total vulnerabilidade, Júlio César garantia atrás. Na frente, o Timbu sentiu muito a saída de Vinícius, que levou uma pancada na metade do segundo tempo e foi substituído por Cañete. O meia argentino não se encontrou na equipe. Se envolveu num lance polêmico em que pediu pênalti, mas o juiz entendeu que não houve falta na jogada.
Ainda houve uma pressão final do Náutico, com Marinho acertando um chute no travessão do goleiro Rodrigo Ramos. Mas o jogo terminou mesmo empatado.
Ficha do jogo
Sampaio Corrêa
Rodrigo Ramos; Toty, Edmar, Mimica e Gilton Ribeiro; Jonas, Marino (Cleitinho), Uilliam Correia, e Cascata (Márcio Diogo); Pimentinha e William Paulista. Técnico: Lisca
Náutico
Júlio César; Neilson, William Alves, Renato Chaves e Rai; João Ananias, Paulinho e Vinícius (Cañete); Sassá, Crislan (Marinho) e Bruno Furlan (Marcos Vinícius). Técnico: Dado Cavalcanti
Estádio: Castelão (São Luís-MA). Árbitro: Edivaldo Elias da Silva (PR). Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Jander Rodrigues Lopes (AM). Gols: Mimica (aos 12 min do 1°T), Paulinho (aos 23 do 2°T). Cartões amarelos: Crislam, Sassá, Cañete (N), Jonas (S). Público: Renda:
Diario de Pernambuco
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