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terça-feira, 30 de setembro de 2014

SPORT - NEGANDO A LESÃO

Médico nega que Régis tenha chegado ao Sport lesionado: "Ele não iria conseguir jogar"

Régis chegou no Sport em julho, mas ainda não conseguiu se livrar dos problemas físicos

Stemberg Vasconcelos, chefe do DM rubro-negro, explicou a situação do camisa 10


Quando contratou Régis, o Sport esperava ouvir torcida e imprensa falarem dele apenas pelo seu desempenho dentro de campo. Mas não tem sido o talento do meia o principal tópico quando se discute sobre ele. A sua condição técnica privilegiada ficou em segundo plano, enquanto as suas condições físicas passaram a ser pauta cotidiana no clube. Na boca miúda, a pergunta não queria calar: o jogador já teria chegado ao Recife com algum problema de lesão?
A possibilidade foi rechaçada com veemência por Stemberg Vasconcelos, chefe do departamento médico rubro-negro. Ele contou, passo a passo, como foi o processo de avaliação de Régis nos dias que sucederam a sua chegada, e afirmou que se estivesse lesionado, ele não teria condições de realizar os testes que o DM sempre faz com jogadores recém-contratados.
“Todo jogador que chega aqui no Sport, antes da gente liberar ele para campo, ele passa por um protocolo que vai desde a avaliação física até todos os exames com o isocinético, que é a máquina em que a gente vê o equilíbrio muscular, e exames de imagem. Régis fez todos esses exames, fez um teste de campo que se uma pessoa tiver lesão muscular, ou qualquer lesão, não vai conseguir realizar. Fez o teste, foi para o jogo e infelizmente teve uma distensão muscular na região anterior da coxa, teve a recuperação, e depois ele teve uma lesão na região posterior da coxa. Régis chegou normal, fez todos os exames, foi aprovado e jogou. Ele não iria conseguir jogar nenhum jogo se tivesse chegado com alguma lesão”, declarou.

 Problema universal
O médico comparou ainda a situação de Régis à do zagueiro Thiago Silva, do Paris Saint-Germain. Ele usou o exemplo do atleta da Seleção para mostrar que as lesões musculares não são exclusividade do Sport. “Isso pode acontecer com vários jogadores, no Brasil e até no exterior. Tem até jogador de Seleção Brasileira que está há mais de 60 dias tratando, na Europa, e do mesmo jeito, com lesão muscular, sem conseguir voltar. Infelizmente, aconteceram muitos casos aqui com a gente, e até então não tinha sido normal, porque estávamos com um histórico de poucas lesões musculares”, lamentou.
Em meio a toda essa polêmica, Régis vive a fase final de sua recuperação. Nesta quarta-feira, o meia inicia a etapa de transição, que deve durar de cinco a seis dias, antes de voltar aos trabalhos em campo. “A gente começa um trabalho mais forte de musculação. Depois que a fibra já estiver adaptada, o que leva em torno de cinco a seis dias, é musculação, muita bicicleta e esteira, antes da gente dar o impacto, quando dizemos ‘vamos tomar sol agora’”, disse Stemberg.
Diario de Pernambuco

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