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sábado, 20 de setembro de 2014

BRASILEIRO SÉRIE B - PERDEU NO FIM DO JOGO

No Rio, Náutico sai na frente de pênalti, mas deixa Vasco virar aos 42 do segundo tempo

Kleber (D) marcou no fim da partida para deixar o Vasco no G4

Derrota afasta o time alvirrubro da zona de acesso à Série A


O Náutico esteve perto de sair de São Januário com um grande resultado e recuperar os pontos perdidos na última terça-feira, em casa, para o Joinville. Porém, após abrir o marcador aos 22 minutos do segundo tempo, com Sassá convertendo pênalti, o Timbu não segurou o resultado e acabou derrotado, de virada, pelo Vasco por 2 a 1, se afastando da briga pelo acesso a Série A. Com o resultado, os alvirrubros se mantem com 34 pontos, e agora estão a nove da equipe carioca, que abre o G4. Na terça-feira, também fora de casa, os pernambucanos tentam reencontrar as vitórias contra a desesperada Portuguesa, no Canindé. 
Como prometido, o técnico alvirrubro Dado Cavancanti mandou a campo uma formação mais precavida, com João Ananias, Elicarlos e Paulinho formando o trio de volantes no meio de campo e Vinícius como único homem de criação. Na teoria, a ideia era congestionar os espaços para os vascaínos e quando ter a posse de bola sair com qualidade nos contra-ataques. Na prática, porém, isso não surtiu efeito.
Principalmente porque, além de dar espaço e não segurar o ímpeto ofensivo dos donos da casa, o Náutico não conseguia manter a posse de bola. Dessa forma, ao invés de um time bem postado defensivamente, o esquema alvirrubro deixou o time acuado no primeiro tempo. Os números falam por si. Além de ter mais de 60% de posse de bola, o Vasco criou pelo menos sete boas oportunidades de abrir o placar. E se os dois times desceram para o vestiário com a igualdade por 0 a 0, o maior responsável foi o goleiro timbu Júlio César, autor de grandes defesas em finalizações do atacante Kleber e do meia Douglas.
Só após os 25 minutos iniciais o Náutico conseguiu ultrapassar o meio de campo com qualidade ofensiva. E chegou a assustar os cariocas em chutes de Paulinho (bem defendido por Martin Silva) e Vinícius (tirando tinta do travessão). O meia também chegaria a balançar as redes, mas a arbitragem anulou marcando corretamente impedimento. O fato é que, se quisesse sair de São Januário com um bom resultado, o Náutico precisaria mudar sua postura. 
E se os dois times voltaram com a mesma formação para o segundo tempo, ao menos o Náutico demonstrou mais atitude. Tanto que logo no primeiro minuto por pouco não abre o placar com Crislan. Foi a vez de Martin Silva fazer uma defesa milagrosa, na pequena área. O Vasco, por sua vez, não se assustou. E antes dos dez minutos voltou a assustar em lances com Douglas, Thalles e Kleber. Faltou capricho nas finalizações. Apesar dessa pressão, o cenário era outro. Com o Náutico não apenas se defendendo, mas buscando o ataque com a bola nos pés. A troca de passes, finalmente, apareceu.
A melhora de rendimento foi premiada aos 20 minutos. Em seu último lance antes de ser susbtituído por Cañete, Crislan foi “atropelado” pelo goleiro Martin Silva dentro da área. Pênalti claro e bem cobrado por Sassá, que marcou seu quarto gol consecultivo com a camisa do Náutico. Vantagem, no entanto, que não duraria muito tempo.
Aos 32 minutos, quando o Vasco já ensaiava um desespero, a defesa alvirrubra falhou, e Darkson, que havia acabado de entrar e receber um cartão amarelo por jogada violenta, desviou para as redes de Júlio César. Aos 35, o Dado Cavalcante colocou o atacante Bruno Furlan na vaga de Paulinho, com o intuito de dar nova força ao ataque alvirrubro. Deu certo, com o Náutico chegando com qualidade a frente. Cañete poderia premiar a mudança, mas perdeu grande chance aos 40.
A chance perdida custou caro. Dois minutos depois, em bola cruzada na aréa, os laterais Rafael Cruz e Raí não cortaram e Kleber Gladiador, livre na pequena área, chutou sem chance de defesa para Júlio César, virando o placar. Derrota doída para os alvirrubros.
Ficha do jogo
Vasco 2
Martín Silva, Diego Renan, Rodrigo, Douglas Silva e Lorran (Marlon); Guiñazu, Fabrício (Darkson), Douglas e Max Rodríguez (Edmílson); Kleber e Thalles. Técnico: Joel Santana.
Náutico 1
Júlio César, Rafael Cruz, Mario Risso, Renato Chaves e Raí; João Ananias, Elicarlos, Paulinho (Bruno Furlan) e Vinícius; Crislan (Cañete) e Sassá. Técnico: Dado Cavalcanti
Local: Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro. Árbitro: Fabrício Neves Correa (RS). Assistentes: Alexandre Kleiniche e Carlos Henrique Selbach (ambos do RS). Gols: Sassá (21 do 2º tempo), Darkson (32 do 2º tempo) e Kleber (42 do 2º). Cartões amarelos: Fabrício, Darkson (V), Mário Risso, Paulinho, Rafael Cruz (N). Público: 10.291.


Diario de Pernambuco

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