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terça-feira, 26 de agosto de 2014

NÁUTICO - FAZER A DIFERENÇA

Reação do time mostra que torcida do Náutico pode fazer da Arena Pernambuco um caldeirão

Treinador do Náutico disse que estádio em São Lourenço da Mata lembrou os Aflitos

Equipe alvirrubra foi incentivada por 11 mil pessoas, o melhor público do time


No lugar de um grande vazio vermelho, a torcida. Como é para ser. Mais de 11 mil torcedores. O maior público do Náutico na Série B deste ano. Um cenário bem diferente do observado no último encontro com o América-RN na Arena Pernambuco, em 13 de maio. Apenas 354 torcedores compareceram ao estádio. Testemunhas da eliminação do Timbu na Copa do Brasil, apesar da vitória por 2 a 0. A diferença mostra algo óbvio. Que a causa da constante escassez de público na arquibancada timbu não está somente na distância da Arena. A responsabilidade é do time. Dos resultados em campo.
É cedo para afirmar. São três rodadas apenas sob o comando de Dado Cavalcanti. Mas o que pôde se perceber nas reações dos torcedores nas arquibancadas da Arena, sábado, foi uma disposição dos alvirrubros a jogar junto com o time. Uma postura enaltecida pelo técnico Dado Cavalcanti.
“Hoje (sábado) foi bonito de se ver. O torcedor veio, incentivou o tempo todo. Lembrou aquelas tardes nos Aflitos, com o torcedor colado no alambrado, buscando o resultado com a equipe. Com o nosso torcedor do nosso lado, a gente fica mais forte”, afirmou o treinador, reconhecendo o papel do time nessa reaproximação. “Claro que a gente tem que fazer a nossa parte.”
Consequência
Dado tem razão quando fala da importância da torcida para o Náutico e também quando destaca como os resultados são importantes para que a relação melhore ainda mais, que os 11 mil sejam multiplicados. O melhor público do clube na Segundona veio, exatamente, na primeira vez em que o time conseguiu emendar uma sequência de vitórias. Algo que os antecessores não conseguiram.
A relação de Sidney Moraes com a torcida, aliás, foi turbulenta. O treinador chegou até mesmo a discutir com alguns torcedores. No caso de Lisca, a interação foi mais estomacal do que racional. O treinador assumiu o papel de torcedor desde o início. Ganhou a simpatia dos alvirrubros. Não era suficiente. Sem fazer o Náutico render e sem resultados, saiu em maio. Exatamente após o duelo com o América-RN, pela Copa do Brasil. O jogo dos 354 torcedores.


Diario de Pernambuco

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