Uma assembleia geral eletiva na segunda quinzena de setembro. De 2014 ou 2015
A eleição presidencial da FPF será realizada às 16h do dia 22 de setembro.
Na pauta, a votação para o quadriênio 2015-2018, com a convocação já feita para os 93 filiados, entre clubes e ligas municipais. O pleito vem sendo marcado pela antecipação da votação, na visão da oposição.
Tudo causa da assembleia geral eletiva que deu um 5º mandato a Carlos Alberto Oliveira, em 16 de setembro de 2010. No fim daquele evento, na sede da federação, na Boa Vista, uma medida extraordinária foi sugerida por Paulo Wanderley, então mandatário timbu e que também presidiu a assembleia.
A ideia era aumentar em uma temporada o mandato, para que o dirigente (já falecido) passasse o centenário da FPF como presidente, em 2015.
A ideia foi aprovada por 92 filiados – só o Sport esteve ausente.
Perguntando na época se o ato seria anti-estatutário, Paulo Wanderley respondeu o seguinte: “A decisão da assembleia geral é soberana”.
Quatro anos depois, já sob o comando de Evandro Carvalho, o ato foi deixado de lado – sem alarde. A alegação é de que a decisão valeria na figura de “Carlos Alberto”, e não para o “presidente”. Então, seria obrigado a cumprir o estututo.
É uma interpretação do processo, claro, mas há controvérsias.
O estatuto oficial preza pela realização da assembleia geral eletiva na segunda quinzena de setembro após o quadriênio – desconsiderando, naturalmente, o ano extra. Com pelo menos dois nomes na oposição (Geraldo Cisneiros e Romerinho Jatobá), esse buruçu deve se arrastar na justiça… 2014 ou 2015?
Cassio Zirpoli
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