Setor defensivo é o maior problema do Santa
Defesa coral sofreu dez gols na Série B no pós-Copa e sofre muitas críticas
A deficiência da defesa não vem de hoje. Mesmo quando o Tricolor apresentava números razoáveis antes da parada para a Copa do Mundo, Guedes já alertava sobre a necessidade uma melhora. Deixou a competição crente que voltaria com uma equipe mais sólida na parte defensiva. Na ocasião, a sua equipe havia sofrido só sete gols em dez partidas. O técnico tricolor não conseguiu cumprir o prometido nos 29 dias que teve para treinar os jogadores.
Pelo contrário. Viu o setor desandar vertiginosamente no retorno do Brasileirão. Na última terça-feira, chegou a dedicar praticamente todo o dia a treinos de jogadas de linha de fundo - o principal dos problemas da defesa coral. Não deu certo. O Santa Cruz acabou levando dois gols dessa maneira contra o Ceará. Sem contar com mais outro antes, na quarta, diante do Botafogo da Paraíba - pela Copa do Brasil.
Incômodo
Visivelmente incomodado, o técnico não imputa culpa a ninguém, mas garante atenção maior ao setor. Depois de ter sacado Nininho para pôr Tony na lateral direita há dois jogos, prefere ainda não falar abertamente em mais substituições. “Há um incômodo e é preciso observar de onde os gols estão saindo. Vamos avaliar com calma para não transferirmos responsabilidades. É preciso saber administrar bem essa situação. Se isso acontece, teremos uma caça às bruxas. E não teremos isso aqui. O que acontecerá é cobrança, avaliações e conversas sobre o que vem acontecendo”, disse Guedes.
A defesa do Santa Cruz no pós-Copa
3-Jogos-10- Gols sofridos-4 -De jogadas de linha de fundo-2-De pênalti-1- De escanteio-1
Com chute de fora área-1-Enfiada de bola-1-Após falta cruzada na área.
Diario de Pernambuco
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