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terça-feira, 22 de julho de 2014

NÁUTICO - SALÁRIOS ATRASADOS

Confiante em dias melhores, Paulinho reconhece mau momento e evita falar de atraso de salários

"Acho que assistimos muito ao jogo. Deveríamos ter marcado mais em cima", lembrou o volante Paulinho

Volante, que não pôde atuar na derrota ante o Boa Esporte, pede mais atitude e união


Depois de quase 40 dias trabalhando para manter a trajetória ascendente na Série B, o Náutico voltou a entrar em campo, mas ainda não conseguiu apresentar um futebol convincente. O clube até venceu, a duras penas, seu primeiro compromisso, contra o Sampaio Correa. Mas no jogo seguinte, contra o Boa Esporte, saiu derrotado e deixou péssima impressão entre os torcedores. Algo que preocupa, mas não abala, o volante Paulinho.
“O momento é difícil”, reconheceu o jogador. “Comentei com alguns companheiros no treino de hoje de manhã: lá dentro você vê o adversário jogando e não consegue encaixar a marcação. Acho que assistimos muito ao jogo. Deveríamos ter marcado mais em cima”, declarou.
Segundo Roberto, os jogadores pareciam bastante abalados após a derrota do último sábado. “Depois do jogo, entrei no vestiário e vi muitos jogadores de cabeça baixa. Ninguém queria perder. Ainda mais, dentro de casa. Nós é que tínhamos de impor o ritmo. De lá de cima, pude ver que foi totalmente diferente”, revelou. E mostrou confiança em um bom resultado na próxima partida, contra o Atlético Goianiense.

“Mas temos que nos fechar como grupo. Série B não tem jogo fácil. Temos que nos motivar agora. Levantar a cabeça porque a Série B não para. Quando a gente procura se fechar um pouquinho mais com os companheiros e se ajudar mais dentro de campo, as coisas tendem a ficar melhores. A gente vinha de uma sequência boa antes da parada da Copa. Tenho certeza que a gente vai trazer um bom resultado lá de Goiânia”, contou.
Salários atrasados
Um dos assuntos abordados na entrevista coletiva da tarde desta segunda-feira foi o atraso nos pagamentos aos jogadores. Segundo informações, os atletas não recebem salário há dois meses, e também estão com direitos de imagem pendentes. Para Roberto, contudo, isso não é algo que deva atrapalhar o desempenho dos jogadores em campo.
“Não cabe a mim falar de salários atrasados. Isso não atrapalha em nada. Temos que nos doar dentro de campo. A diretoria é que tem que resolver essas coisas. Claro que a gente quer receber em dia, mas se não é possível, não podemos nos deixar abater. Temos que fazer nosso papel da melhor forma”, pontuou o volante.


Diario de Pernambuco

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