Howard convive com síndrome rara que provoca espasmos musculares e tiques vocais
Howard não esconde a situação que o aflige e trata a síndrome com naturalidade
Goleiro norte-americano tem desordem neurológica incurável
A entrevista concedida ao jornal The New York Times, em 2001, tornou pública a condição da saúde do atleta. Na ocasião, ele foi eleito o melhor de sua posição na Major League Soccer. Na medida que despontava seu talento, Howard já desenvolvia maneiras de controlar os movimentos involuntários. Quando a bola se aproxima da pequena área, o seu nível de concentração é tão grande que se vê livre da síndrome por instantes. O que escolheu fazer na vida é o que domina seu corpo. Mas, basta a bola viajar para o outro lado do campo, que é possível ver o norte-americano voltar ao seu normal.
Normal porque Howard não tem vergonha alguma de tratar sobre o tema. Pelo contrário. Ele é um dos embaixadores da síndrome de Tourette nos Estados Unidos. Incentiva todos que possam ser afetados a procurar os órgãos responsáveis para conhecer melhor a desordem neurológica. Aos 35 anos, o esportista se encontra na condição de ídolo a ser seguido. Com a explosão do futebol no seus país de origem, as reverências só fazem crescer.
Depois da atuação histórica na Fonte Nova, o ex-goleiro do Manchester United e agora titular do Everton se vê cercado de pedidos inusitados e carregados de respeito. O site Casa Branca registrou duas petições que envolvem Tim Howard. Uma delas pede para que ele seja nomeado o ministro da Defesa do país. Sugestivo. Na outra, querem que o que goleiro dê seu nome para o aeroporto de Washington. Se chegar a 100 mil assinaturas, o presidente Barack Obama dará uma resposta formal. Durante a partida histórica no Brasil, seu nome foi mencionado mais de 1,8 milhões de vezes no Twitter. Não é impossível que aconteça.
Diario de Pernambuco
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