Após meses de ostracismo, Éverton pode ser cara nova no sistema defensivo do Santa Cruz
Éverton tomou a vaga de Memo no treinamento desta quarta-feira no Arruda
Volante foi acionado nos últimos treinos e pode ser titular em Natal no sábado
pós um ano de grande sucesso, o volante Éverton foi um dos primeiros reforços que o Santa Cruz contratou pensando na sua volta à Série B depois de sete anos vagando por divisões inferiores. O atleta chegou para repor a saída de Dedé, que havia se transferido para a Chapecoense. Mas desde seus primeiros dias com a camisa tricolor, em janeiro, ele ainda não conseguiu encantar nenhum dos treinadores que estiveram à frente do clube. Situação que pode estar mudando com os problemas defensivos que vêm sendo apresentados pelo time.
O jogador esteve, durante todo o treino desta quarta-feira, no Arruda, entre os titulares e participou da longa conversa que Sérgio Guedes teve com os atletas de defesa. Fortes indícios de que a aguardada chance pode, enfim, estar chegando. “Quando eu cheguei aqui, eu estava há quase um ano parado, e precisei de um tempo para recuperar a parte física. Sempre esperando a oportunidade e trabalhando forte, porque sabia que uma hora ela ia aparecer”, declarou o experiente volante, um dos escolhidos para a entrevista coletiva após a atividade.
Éverton reconheceu que, apesar de estar em perfeitas condições físicas, a falta de ritmo de jogo pode lhe atrapalhar. Mas declarou que vai se esforçar para jogar bem durante os noventa minutos. “Se o professor optar por mim, vai pesar um pouco a falta de ritmo de jogo, porque é muito tempo parado. Eu tive só uma oportunidade de jogar uma partida toda (contra o Lagartense, pela Copa do Brasil), e mesmo assim consegui fazer os noventa minutos. Então, eu vou procurar dar meu máximo para ajudar meus companheiros”, afirmou.
À disposição
Éverton também se mostrou aberto a jogar onde o treinador resolver escalá-lo. “Minha função, durante a minha carreira toda, foi proteger a zaga. Mas também já joguei como segundo volante em outras equipes que já passei. E aquilo que o professor pedir pra mim, seja de primeiro ou segundo volante, eu vou trabalhar para fazer”, contou.
O volante, que é um dos mais veteranos jogadores no clube, é conhecido por ter exercido grande liderança com todas as camisas que já vestiu. E garantiu que essa experiência pode ajudar o Santa Cruz a ajustar seu sistema defensivo. “Creio que sim, por onde passei eu procuro ajudar os companheiros, orientar, porque a gente sabe que durante os noventa minutos, se você se descuidar, acaba tomando gol. Então, você tem que estar sempre atento, e eu gosto muito de alertar os colegas para que a gente não seja surpreendido”, finalizou.
Diario de Pernambuco