Caos e alegria antes de Japão x Costa do Marfim
Às 20h vários bares ainda estavam fechados no interior da Arena Pernambuco
Torcedores penaram para entrar no estádio, além da falta de comida e bebida
As filas quilômetricas do entorno da arena encontraram a faltam de informação como agravante. Os seguranças não sabiam dizer onde era o começo ou fim da linha. Pior: aos estrangeiros, não sabiam como dizer. Restava aos brasileiros, solidarios, tradizurem e tentar explicar o que também não sabiam. As vaias, língua universal, não precisaram de tradução para se entender: algo não caminhava bem.
Muitos dos dectores de metais na entrada quebraram. Os voluntários que chamavam os torcedores em grupos de cinco não conseguiram fazer correr a fila. “Estou há uma hora aqui e se falta informação não falta quem fure a fila”, lamentou o arquiteto Daniel Benevides. Enquanto isso, portadores de deficiência não sabiam sequer qual fila entrar. “Estou indo lá dentro chamar mais voluntários pois não estou dando conta”, disse uma voluntária, perdida. O norte-americano Even Phillips esteve na Copa do Japão (2002) e lamentou: “O clima aqui está ótimo, mas lá na outra copa não havia filas”, disse.
De acordo com o Consulado do Japão no Recife cerca de dez mil japoneses estiveram no jogo. Os orientarais fizeram a festa. Distribuíram bandanas, encantaram a torcida em um lado bonito da festa. Os pernambucanos interagiram, tiraram fotos, falaram a mesma língua, a do futebol. Os marfinenses, em número mínimo também cativaram. Ganharam a torcida de muitos brasileiros que vestiram a camisa dos Elefantes. “Somos todos um só: brasileiros e africanos. Amamos o Brasil e os brasileiros nos amam e vão nos ajudar”, afirmou o empresário marfinense Ismael Touré, que veio com o filho para a Copa.
Diario de Pernambuco
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