Depois de impor um Maracanazo, Uruguai sofre um Maracanaço orquestrado por Rodríguez
Colombianos dominaram o Uruguai durante toda a partida e agora enfrentam o Brasil em Fortaleza
Melhor tecnicamente, a Colômbia domina a Celeste, vence por 2 a 0 e enfrenta Brasil
Maracanazo em 1950, Maracanaço em 2014. A história foi implacável com o Uruguai. A volta da seleção celeste ao estádio de sua maior glória em um Mundial, 64 anos depois, ficará marcada com uma dura eliminação, numa campanha que já agonizava desde a punição ao seu principal jogador, Luis Suárez e seus dentes insanos. Neste sábado, o time não teve nem chance. Foi amplamente dominado pela Colômbia, renovada e de uma técnica excelente. Liderados pelo meia James Rodríguez, de 22 anos, os colombianos venceram por 2 a 0 num Maraca com 73 mil espectadores e se classificaram pela primeira vez às quartas de final da Copa do Mundo.
O país chegou a quatro vitórias em quatro jogos, numa jornada digna de uma equipe que também se superou, se recompondo após a grave lesão do atacante Falcao García. E que agora aparece no caminho do Brasil. As camisas amarelas se cruzarão na próxima sexta, em Fortaleza. Até a inédita disputa das quartas, o time treinado pelo argentino José Pekérman merece curtir uma classificação com autoridade.
O triunfo começou desde cedo, vendo o rival batendo cabeça até para refazer a perda de Luisito. Bola de ouro no Mundial passado, Forlán, agora um veterano de 35 anos, foi a peça acionada para o lugar. Ainda assim, vestia a prestigiada camisa 10. A outra 10 estava com o melhor jogador da primeira fase segundo a Fifa, James Rodríguez. O jovem colombiano ditou o ritmo do jogo, passando, aumentando a intensidade ofensiva da equipe amarela, empurrada por uma multidão. Claro, teria que passar por um time acostumado a "amarrar" o jogo. Nisso a Celeste sabe como ninguém, marcando forte, destruindo jogadores - sempre com um pedido de desculpas e uma cara de triste para o árbitro.
O triunfo começou desde cedo, vendo o rival batendo cabeça até para refazer a perda de Luisito. Bola de ouro no Mundial passado, Forlán, agora um veterano de 35 anos, foi a peça acionada para o lugar. Ainda assim, vestia a prestigiada camisa 10. A outra 10 estava com o melhor jogador da primeira fase segundo a Fifa, James Rodríguez. O jovem colombiano ditou o ritmo do jogo, passando, aumentando a intensidade ofensiva da equipe amarela, empurrada por uma multidão. Claro, teria que passar por um time acostumado a "amarrar" o jogo. Nisso a Celeste sabe como ninguém, marcando forte, destruindo jogadores - sempre com um pedido de desculpas e uma cara de triste para o árbitro.
Com a partida travada, o gol sairia apenas num lance de craque, num diferencial. Dito e feito. Coube a Rodríguez a abertura de placar, aos 28 minutos. Um golaço. Aproveitou uma bola na meia-lua, matou no peito e, sem deixar a pelota quicar, mandou no ângulo de Muslera. Mesmo com o papel de criar, marcou o seu quarto gol. Mesmo em desvantagem os uruguaios não conseguiam chegar. Foram ao menos três ligações diretas para Edinson Cavani, sem sucesso. A primeira resposta charrúa surgiu só os 39, com Gonzalez pegando um rebote, com defesa de Ospina.
No segundo tempo, o maestro Oscar Tabárez tentou reorganizar a equipe, mas não era dia do mito uruguaio. Logo na largada do segundo tempo, em uma jogada bem trabalhada, James Rodríguez apareceu livre após uma bola levantada e marcou mais um, tornando-se o artilheiro isolado da Copa, com cinco gols. Com desvantagem ainda maior, o técnico uruguaio fez duas mudanças, tirando Forlán e Pereira, ambos muito mal - sendo justo, todo o Uruguai jogou pouca coisa, apesar das tentativas no fim. O fantasma se despediu do Brasil.
No segundo tempo, o maestro Oscar Tabárez tentou reorganizar a equipe, mas não era dia do mito uruguaio. Logo na largada do segundo tempo, em uma jogada bem trabalhada, James Rodríguez apareceu livre após uma bola levantada e marcou mais um, tornando-se o artilheiro isolado da Copa, com cinco gols. Com desvantagem ainda maior, o técnico uruguaio fez duas mudanças, tirando Forlán e Pereira, ambos muito mal - sendo justo, todo o Uruguai jogou pouca coisa, apesar das tentativas no fim. O fantasma se despediu do Brasil.
Colômbia 2
David Ospina; Camilo Zúniga, Mario Yepes, Cristian Zapata e Pablo Armero; Abel Aguillar, Carlos Sánchez, Juan Guillermo Quadrado (Fredy Guarín) e James Rodríguez (Adrián Ramos); Teófilo Gutiérrez (Alexander Mejía) e Jackson Martinez
Técnico: José Perkeman
Uruguai 0
Fernando Muslera; Martín Cáceres, José Giménez, Diego Godín e Maxi Pereira; Arévalo Ríos, Álvaro González (Abel Hernández), Cristian Rodríguez e Alváro Pereira (Gastón Ramirez); Diego Forlán (Cristian Stuani) e Edinson Cavani.
Técnico: Oscár Tabárez
Técnico: José Perkeman
Uruguai 0
Fernando Muslera; Martín Cáceres, José Giménez, Diego Godín e Maxi Pereira; Arévalo Ríos, Álvaro González (Abel Hernández), Cristian Rodríguez e Alváro Pereira (Gastón Ramirez); Diego Forlán (Cristian Stuani) e Edinson Cavani.
Técnico: Oscár Tabárez
Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Árbitro: Bjorn Kuipers (HOL)
Assistentes:Sander van Roekel (HOL) e Erwin Zeinstra (HOL
Gols: James Rodriguez (26' do 1º T e 4' do 2º T)
Cartões amarelos: Pablo Armero (COL); José Gimenez e Diego Lugano (URU)
Público: 73.804
Assistentes:Sander van Roekel (HOL) e Erwin Zeinstra (HOL
Gols: James Rodriguez (26' do 1º T e 4' do 2º T)
Cartões amarelos: Pablo Armero (COL); José Gimenez e Diego Lugano (URU)
Público: 73.804
Diario de Pernambuco
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