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quarta-feira, 25 de junho de 2014

COPA DO MUNDO 2014 - CAIU O PRIMEIRO SUL-AMERICANO

 Sem marcar, França derruba a primeira equipe sul-americana na Copa do Mundo
Apesar da união dos equatorianos e da garra durante a partida, os sul-americanos ficaram pelo caminho

Equador foi único representante da Conmebol fora das oitavas de final

Ao som de "sí, se puede", a torcida equatoriana empurrou a sua seleção o quanto pôde. Era a única representante da América do Sul que não havia garantido a sua vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo. Para ser ser sim, possível, precisava vencer o bem armado time da França, mesmo numa formação mista. Ineficiente no ataque, o Equador chegou nem perto. O empate sem gols nesta quarta - tendo o goleiro equatoriano Dominguez como nome do jogo, para se ter uma ideia - frustrou os milhares de torcedores amarelos no Maracanã, que acabaram deixando o estádio ouvindo a Marselhesa, cantada em alto e bom som pelos bleus espalhados no estádio.
À França, líder do grupo E com sete pontos, a caminhada rumo ao bicampeonato mundial seguirá contra a Nigéria, num confronto na próxima segunda, em Brasília. Ao Equador, só resta ver os seus vizinhos continentais em campo. No empate em 0 x 0, sem tantas emoções, Deschamps armou um time várias mudanças. Só não mudou a meta de municiar Karim Benzema. No papel. Em campo, o atacante do Real Madrid, maior destaque francês no Mundial, quase não tocou na bola de forma objetiva.
O primeiro tempo foi fraco, ainda mais pelo Equador o único interessado na partida, necessitando vencer, pressionado desde cedo pelo gol suíço na outra partida da chave. Não parecia que o time sul-americano tinha uma proposta ofensiva. Isoladíssimo na frente, Valencia sofreu com a falta de criatividade do meio-campo. Enquanto isso, com a bola nos pés (56%), os bleus (vestidores de branco desta vez) foram colocando os adversário contra a parede, num falso domínio.

Tanto que a primeira finalização do dia aconteceu somente aos 15 minutos, com Sissoko pegando de primeira, para uma defesa segura de Dominguez. Outra chance francesa no primeiro viria só aos 37, numa cabeça de Pogba. Muito pouco. No Equador só uma solitária chance de Enner Valencia, já no finzinho. Era de fato uma seleção mais técnica que o Equador, que ao menos demonstrava vontade, mas na etapa final precisaria de algo mais para firmar o seu lugar nas oitavas.
O técnico Reinaldo Rueda não mexeu. Mas cobrou uma maior compactação, um passe mais vertical. Só não poderia dar mais brechas para um time com oito gols marcados nas duas primeiras apresentações. O primeiro lance foi o recado, com Sagna cruzando da direita para Griezmann, que acertou o travessão, com Dominguez fazendo grande intervenção no lance.

A situação piorou com a expulsão infantil de Antonio Valencia aos três minutos. Ainda assim, num num contragolpe - pois é, a França seguia na frente -, o Equador teve a chance da noite, com Noboa recebendo em ótima condição e batendo para fora, aos 8. A dez minutos do fim, em outro raro contra-ataque, Arroyo chutou pra fora a classificação dos equatorianos, que só não se despediram com derrota por causa de três boas defesas de seu goleiro.
Fica técnica

 Equador 0
Domínguez; Paredes, Guagua, Erazo e Walter Ayoví; Minda, Noboa, Antonio Valencia e Montero (Ibarra); Enner Valencia e Arroyo (Achilier). Técnico: Reinaldo Rueda.
França 0 
Lloris; Sagna, Koscielny, Sakho (Varane) e Digne; Schneiderlin, Matuidi (Giroud), Sissoko, Pogba e Griezmann (Remy); Benzema. Técnico: Didier Deschamps. 
Local: Maracanã (Rio de Janeiro)
Árbitro: Noumandiez Doue (Costa do Marfim)
Assistentes: Songuifolo Yeo (Costa do Marfim) e Jean Claude Birumushau (Burundi)
Cartões vermelho: Antonio Valencia (Equador)
Público: 73.749 espectadores
Diario de Pdrnambuco

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