Um dos cinco alemães naturalizados americanos, Fabian Johnson só pensa em vencer Alemanha
"Será um grande jogo, todos estamos felizes, ansiosos pelo momento", comentou Fabian Johnson
Estados Unidos e Alemanha chegam ao último jogo da fase de grupos dependendo apenas das respectivas forças para chegar às oitavas de final. Mais do que isso, precisam apenas de um empate para que as duas se classifiquem. Situação um tanto delicada, ainda mais por que pelo lado da seleção americana estão cinco jogadores nascidos na Alemanha (naturalizados norte-americanos), além do técnico Jürgen Klinsmann. Qualquer combinação de resultados foi amplamente descartado por ambos os lados.O lateral direito Fabian Johnson, 26 anos, foi o representante desse grupo de atletas “alemãs-americanos” na entrevista coletiva, na manhã desta quarta-feira, na Arena Pernambuco - um dia antes do jogo contra a Alemanha. Jogador do Borussia M’gladbach, afirmou que está acostumado a enfrentar os compatriotas. “Já joguei contra eles nas ligas, não é nada especial, jogo sempre contra. Estou feliz por esse jogo e tenho orgulho de ser parte desta seleção agora”, disse. Os demais “ex-alemãs” são Chandler (lateral direito), Brooks (zagueiro), Boyd (atacante) e Jones (volante).
Sobre a superioridade alemã, Fabian citou o exemplo de Gana - que empatou em 2 a 2 com a Alemanha e chegou a estar vencendo a partida. “Acho que a seleção de Gana nos deu um bom exemplo, eles não se intimidaram, tentaram jogar para frente e ir ao ataque. Não só ficaram se defendendo. Temos que fazer a mesma coisa. Vamos nos esforçar para vencer”, garantiu. “Será um grande jogo, todos estamos felizes, ansiosos pelo momento. É um dos maiores jogos das nossas vidas”, acrescentou.
A trajetória
Nascido em Munique, é filho de pai americano e mãe alemã. Passou pelo Wolfsburg, Hoffenheim até chegar ao Borussia Mönchengladbach. Foi jogador da seleção alemã de base desde o nível sub-17 até chegar ao sub-21. ondeera reserva de um time campeão europeu da categoria que tinha Neuer, Höwedes, Jérôme Boateng, Khedira, Desjagah (hoje no Irã), Özil, Marko Marin, Hummels e Schmelzer. Sabendo da sua origem americana, Jürgen Klinsmann o convidou para defender a bandeira dos Estados Unidos e ele aceitou.
Diario de Pernambuco
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