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sábado, 3 de maio de 2014

SANTA CRUZ - LAMENTAÇÃO DA FAMÍLIA

Família de Paulo Ricardo lamenta morte e espera punição aos responsáveis

Familiares de Paulo Ricardo estavam chocados com morte do torcedor do Sport

Enquanto aguardavam liberação do corpo, familiares contaram qual era ligação de Paulo com o futebol


“Eu até agora não estou acreditando. Ele não participava dessas arruaças. Ele ia para o jogo e voltava logo para casa. Ele só ia para jogo do Sport”, comentou o comerciante de 56 anos. A ida de Paulo Ricardo ao jogo foi até uma surpresa para o seu pai, que só não foi maior do que o susto tomado com a notíca da morte do filho. “Antes de sair de casa ele estava em casa no computador. Eu sai e quando voltei ele não estava mais em casa. Ele não chegou e  achei que estava na casa da namorada dele. Eu ouvi o resultado do jogo e vi a notícia que tinha morrido alguém. Comentei com minha esposa que tinha acontecido isso. 10 minutos depois meu outro filho chegou em casa perguntando por Paulinho. Quando ele falou que tinha acontecido uma acidente com ele eu liguei uma coisa a outra”, relembrou.

José Paulo afirmou que espera uma atitude séria do Governo do Estado e que o fato não pode ser encarado como apenas mais uma morte qualquer. “Eu espero que o autor seja preso. Isso foi um homícidio. Isso poderia ter acontecido com uma criança, em qualquer outra pessoa. Eu quero que tenha uma providência”, alertou e ainda complementou. “Eu provavelmente não vou mais frequentar estádios. Não tem condições”, desabafou aos prantos.

Surfe e Sport
Perplexos. Era assim que os parentes de Paulo Ricardo Gomes da Silva estavam enquanto aguardavam o corpo do torcedor no Instituto Médico Legal (IML) do Recife. A indignação pela morte de forma bizarra do jovem de 26 anos, que não tinha ligação alguma com o time do Paraná,  era presente no discurso de todos. Principalmente na voz de José Paulo Gomes da Silva, pai de Paulo.
“Eu até agora não estou acreditando. Ele não participava dessas arruaças. Ele ia para o jogo e voltava logo para casa. Ele só ia para jogo do Sport”, comentou o comerciante de 56 anos. A ida de Paulo Ricardo ao jogo foi até uma surpresa para o seu pai, que só não foi maior do que o susto tomado com a notíca da morte do filho. “Antes de sair de casa ele estava em casa no computador. Eu sai e quando voltei ele não estava mais em casa. Ele não chegou e  achei que estava na casa da namorada dele. Eu ouvi o resultado do jogo e vi a notícia que tinha morrido alguém. Comentei com minha esposa que tinha acontecido isso. 10 minutos depois meu outro filho chegou em casa perguntando por Paulinho. Quando ele falou que tinha acontecido uma acidente com ele eu liguei uma coisa a outra”, relembrou.
José Paulo afirmou que espera uma atitude séria do Governo do Estado e que o fato não pode ser encarado como apenas mais uma morte qualquer. “Eu espero que o autor seja preso. Isso foi um homícidio. Isso poderia ter acontecido com uma criança, em qualquer outra pessoa. Eu quero que tenha uma providência”, alertou e ainda complementou. “Eu provavelmente não vou mais frequentar estádios. Não tem condições”, desabafou aos prantos.

Surfe e Sport

Paulo era fissurado por surfe e só trocava o esporte pelo Sport

Além da paixão pelo Rubro-negro, Paulo também era louco por surfe. A única coisa que poderia fazer o rapaz deixar de estar na praia era uma partida do Leão. Segundo seu tio, o autônomo Tiago Valdivino da Silva, Paulo Ricardo era uma pessoa altamente ligada à família e que sempre que podia assistia aos jogos com os parentes. “Tudo que é jogo do Sport  que ele pudesse ir, Paulo estava lá. Mas íamos ao jogo em família. Usávamos o Todos com a Nota e até levávamos nossa avó para o jogo. Sempre que podíamos assistíamos o jogo juntos. O último foi o título da Copa do Nordeste, mas após o título Estadual nós comemoramos juntos com o pessoal lá na rua, já que ele tinha ido para a Arena”, lembrou.
Quem também estava inconformada com a situação era Amanda França, namorada de Paulo. Juntos há 1 ano e seis meses, o casal praticamente morava junto na casa do pai de Paulo e tinham planos para casar futuramente. Sem entender o que aconteceu, Amanda reforçou que Paulo não era de se envolver em brigas e que ainda desconhece quem chamou Paulo para ir ao Arruda. “Eu não frequentava os jogos com ele, mas ele era apaixonado pelo Sport. Ele geralmente ia pro jogo só. Eu nem sabia que ele iria para esse jogo do Paraná. Eu falei com ele a útlima vez às 18h30 e não me falou que iria para o jogo”, revelou.
A família e amigos presentes no IML ainda contaram que a moto de Paulo está na Ilha do Retiro, onde o torcedor deixou o veículo para seguir com os amigos para o Arruda. As informações são que o Instituto de Criminalística irá recolher a motocicleta para perícia e por isso a família não pode retirar o veículo da sede leonina

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