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terça-feira, 27 de maio de 2014

NÁUTICO - SUPERAÇÃO TOTAL

Náutico sofreu bastante longe dos Aflitos, mas já superou a "maldição" da Arena

Inauguração da Arena, contra o Sporting: Náutico já superou trauma da Arena

Alvirrubro abandonou sua casa tradicional com olhos para o futuro, mas atravessou período complicado jogando no novo estádio



Nem parece que só passou um ano. No dia 2 de junho de 2013, com um empate em 2 a 2 contra a Portuguesa, o Náutico fazia sua última partida no Estádio Eládio de Barros Carvalho antes de deixar para trás o passado e partir rumo à modernidade, como disseram, à época, alguns de seus dirigentes. Era o momento da aguardada mudança para a Arena Pernambuco, a casa onde o clube passaria a mandar seus jogos e receber seus torcedores.
No novo endereço, o Timbu ainda não conseguiu viver grandes momentos. Inaugurou-o sem vitória, desta vez, com um empate contra o Sporting Lisboa, diante de um público de 27 mil pagantes. Talvez, um prenúncio do que seria o restante da temporada: no Brasileirão, o Náutico fez uma campanha simplesmente tétrica, com 12 derrotas e apenas três vitórias em 17 partidas disputadas na Arena. escapando por três pontos de registrar a pior campanha da história dos pontos corridos.
Depois do fracasso retumbante no ano em que o Náutico teve seu maior orçamento na história, o clube começou 2014 num contexto de absoluta reconstrução. Grande parte do elenco responsável pelo rebaixamento deixou o clube, bem como Marcelo Martelotte, treinador alvirrubro na reta final do certame. A temporada se iniciava com perspectivas sombrias, mas de maneira surpreendente, o técnico Lisca conseguiu extrair de um elenco limitado um padrão tático que levou o Timbu à final do Campeonato Pernambucano.

O título não veio: na grande final, disputada na Arena Pernambuco, os donos da casa não conseguiram superar o Sport, campeão do Nordeste, e deixaram escapar a chance de quebrar um tabu que já perdura uma década. Mas o importante é que a “maldição” construída ao longo de 2013, de que a nova cancha trazia azar, já foi desfeito - afinal, o clube já vem obtendo bons resultados jogando no estádio. Agora, para reforçar a identificação com sua recém-inaugurada casa, falta apenas um título ou uma campanha expressiva. Quem sabe no final do ano, com a volta à Série A?

Diario de Pernambuco

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