Leleu e Vinícius ganham espaço com novo técnico
Ambos vinham sendo utilizados por Lisca como opção para o decorrer dos jogos, mas largaram na frente na briga pela titularidade no início do trabalho de Sidney Moraes
A virada sobre a Portuguesa foi somente o primeiro jogo de Sidney Moraes como técnico do Náutico. Para alguns jogadores, porém, já foi mais do que suficiente para comemorar uma nova fase. Destaques da vitória alvirrubra sobre a Lusa, os meias Leleu e Vinícius parecem ter alcançado um patamar diferente daquele que ocupavam nos tempos de Lisca. Se antes, eram encarados como opções para o decorrer das partidas, agora, tentam se firmar entre os titulares.
A dupla - que faz parte da parcela do elenco que não foi indicada pelo ex-treinador - fez questão de apontar o crescimento do desempenho do time no segundo tempo do jogo com a Lusa, quando Sidney adotou uma postura mais agressiva. “Ele pede muito pra gente jogar nos espaços da zaga adversária. É bem ofensivo e bem dinâmico. Quer que a gente marque a saída de bola. O time da gente não era assim”, comparou. “A gente conseguiu se adaptar, apesar do pouco tempo de trabalho. Assimilamos o que ele pediu e conseguimos fazer um bom segundo tempo.”
Titular pela primeira vez desde que chegou aos Aflitos, Vinícius também elogiou o esquema utilizado no segundo tempo do jogo com a Lusa. “O time fica mais ofensivo com dois meias. Mas aí cabe ao treinador decidir a melhor opção. Independentemente de jogar com três volantes ou dois meias. Eu prefiro jogar com dois meias. Facilita para mim. É sempre bom ter alguém perto”, pontuou.
Ambos, porém, sabem que ainda não fizeram o suficiente para se sentirem confortáveis nesta briga pela titularidade. “Tenho que continuar trabalhando para garantir a titularidade. Não fiz nada no Náutico ainda. Tenho que manter os pés no chão e continuar trabalhando”, destacou Leleu. “Foi meu primeiro jogo como titular, eu só vinha entrando no decorrer dos jogos. Eu até queria agradecer ao Sidney pela oportunidade que ele me deu”, contou Vinícius. “Eu ficar no banco era uma opção. Mas eu dava o máximo durante os treinos. Eu sabia que a oportunidade ia aparecer, como apareceu. Agora, é continuar mostrando um bom futebol”, acrescentou.
Diario de Pernambuco
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