NÁUTICO - FUTEBOL CHINÊS

Prestes a ter contrato encerrado no mundo Árabe, destino de Rogério pode ser a China

Empréstimo ao Al Dhafra se encerra no fim de maio

Atacante tem contrato com o Náutico até o final de 2015 e empréstimo ao Al Dhafra se encerra no fim de maio

O Náutico deverá definir nos próximos dias o destino do atacante Rogério. Com o contrato com o Al Dhafra, dos Emirados Árabes, encerrando-se no fim deste mês de maio, o atleta de 23 anos deveria retornar para os Aflitos. Porém, há uma possibilidade de o jogador se transferir para o futebol chinês ou mesmo permanecer no mundo árabe. O Al Dhafra tem a preferência para a compra do atleta por 3 milhões de dólares – aproximadamente R$ 6,5 milhões.
Esse valor, segundo o diretor de futebol Paulo Alves, seria negociável caso o atleta desperte o interesse de um time estrangeiro. "Até agora, não foi recebido nenhuma proposta, mas tivemos com o empresário do jogador, Igor Albuquequer, que disse que está verificando algo para ele na China", revelou. "Chegando uma proposta podemos conversar. Atacante é atacante, faz gol. A proposta é com essa valor mesmo, mas podemos conversar", acrescentou o dirigente. A reportagem do Superesportes procurou o empresário do atleta, que afirmou que preferia não falar sobre negociações envolvendo Rogério por enquanto.
O atacante, natural de Pesqueira, ainda tem contrato com o Timbu até 2016. Na temporada passada, Rogério jogou 46 partidas e marcou 16 gols pelo Timbu. Quando foi emprestado para o gerou 250 mil dólares aos cofres timbu (R$ 500 mil na época). Dinheiro esse que o Timbu está precisando no momento. "O Náutico está precisando de recursos", disse Alves. 
De acordo com o diretor, no Al Dhafra, Rogério recebe R$ 100 mil mensais, além de um bônus de R$ 1 mil por cada gol marcado. "Isso cria um abismo em relação a realidade atual do clube. Mas Rogério é um patrimônio do clube e, se Rogério não for reaproveitado lá no Al Dhafra, o empresário irá procurar outra oportunidade no exterior. O Náutico está aqui aguardando essa definição", pontuou Paulo Alves.

Diario de Pernambuco