Lamentando morte no Arruda, Lisca revela sofrer xingamentos e medo de ir às ruas
Violência: Lisca revelou que foi hostilizado na frente da esposa e das filhas
Treinador alvirrubro relatou que foi hostilizado enquanto caminhava com esposa e as duas filhas em Boa Viagem. Ele disse que não andará mais pelas ruas
Um dia antes da morte do torcedor Paulo Ricardo Gomes da Silva, 26 anos, após o jogo entre Santa Cruz e Paraná, no Arruda, o técnico do Náutico também sofreu com a violência no Recife. Não a física, nada que chegasse perto ao caso da última sexta-feira. Porém, Lisca revelou que foi hostilizado na rua, enquanto caminhava com a esposa e as duas filhas, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O treinador lamentou a violência em Pernambuco e no Brasil, acrescentando que evitará andar pelas ruas.
"Sofri também algo triste na última quinta-feira, dia do feriado. Eu estava caminhando com as minhas duas filhas e uma veio turma grande. Mexeram muito comigo, fiquei um pouco assustado. Mas respeitaram mais porque eu estava com as minhas crianças. Mas foi bem ruim. Espero que não se repita mais", lamentou o técnico.
Lisca também afirmou que recebeu ligações de todo o Brasil perguntando informações sobre o ocorrido no Recife. O treinador gaúcho se disse triste com a visão que o futebol pernambucano está ganhando País afora. "Espero que as autoridades solucionem isso. O estado está ficando com uma imagem muito ruim para o mundo", disse. "Fui xingado na frente das minhas filhas e esposa. Foi constrangedor. Vai ficar difícil ficar andando na rua agora", acrescentou.
Diario de Pernambuco
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