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quarta-feira, 21 de maio de 2014

NÁUTICO - DE VOLTA AO CALDEIRÃO

De volta aos Aflitos, elenco do Náutico ressalta importância de adaptação rápida

Sidney esteve nos Aflitos como técnico pela primeira vez, ao lado do auxiliar Kuki

Jogadores do Náutico fizeram primeiro treino no antigo estádio alvirrubro e esperam aproveitar cada atividade para adaptar estilo de jogo ao gramado mais pesado

Por mais que a maioria dos atletas do atual elenco nunca tenha jogado nos Aflitos, a sensação da tarde desta quarta-feira era de nostalgia no estádio da avenida Conselheiro Rosa e Silva. Com o CT Wilson Campos à disposição da Fifa, o grupo alvirrubro iniciou nesta data o período de trabalhos na antiga casa do Timbu. Certos de que ainda há muito a evoluir, os jogadores sabem também que cada atividade será fundamental para que o time se adapte da melhor forma possível às características do palco dos jogos contra Avaí e Vasco.

Um dos destaques da virada sobre a Portuguesa, o atacante Leleu não escondeu sua preferência pelo estilo de jogo proporcionado pela Arena Pernambuco. “Acho que o gramado dos Aflitos dificulta um pouco o meu estilo de jogo. O gramado segura a bola, deixa o jogo mais lento. Não é muito o meu estilo. Na Arena, a bola corre rápido e o jogo é bem veloz. Mas tenho que me adaptar e alcançar um bom ritmo de jogo aqui também”, justificou.
O atacante, porém, acredita que o Náutico conseguirá readaptar-se sem maiores problemas aos Aflitos. “Por um lado é uma pena, porque a gente estava começando a entrar numa boa sequência lá na Arena. Agora, temos que nos adaptar aos Aflitos. Mas o Náutico sempre foi forte aqui”, contou. “Nunca joguei aqui, mas sei que a torcida sempre compareceu. E se isso acontecer, voltaremos a ser fortes, sem dúvida.”
O meia Vinícius também citou o histórico do Náutico em seu antigo estádio como um motivo para acreditar que o rendimento alvirrubro nas partidas contra Avaí e Vasco será o esperado. “Eu nunca joguei aqui, mas sempre ouvi falar. É um caldeirão e foi a casa do Náutico por mais de 70 anos. Isso aqui é um local de muita história. Eu espero que da nossa torcida, só venha apoio”, pediu. “A mudança da grama complica, mas eu tenho de me adaptar para poder desenvolver um bom futebol. Além do que, antes dessas arenas, todo mundo jogava em um campo parecido com este. Não tenho do que reclamar. Temos que transformar tudo isso em um fator positivo.”


Diario de Pernambuco

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