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sexta-feira, 30 de maio de 2014

NÁUTICO - ADMITINDO E MUDANDO

Jogadores do Náutico admitem falhas e pregam mudança de atitude no grupo

"Temos que buscar estes seis pontos fora de casa", pregou o lateral direito Rafael Cruz

Atletas reconhecem que time enfrentam problemas internos que precisam de solução


Em meio ao abatimento pelos últimos resultados e o anúncio da lista de dispensas, o elenco alvirrubro tenta encontrar a movitação necessária para o delicado encontro com o líder da Série B, o América-MG. Evitando aumentar as polêmicas que cercam o grupo, os atletas vêm tentando adotar um discurso homogêneo, destacando a importância de o time resolver seus problemas internos o mais rápido possível.
Para o meia-atacante Leleu, uma das prioridades da equipe deve ser a mudança da postura com a qual o time vem entrando em campo nas últimas rodadas. “Temos que mudar nossa atitude. A gente tem que entrar diferente nos jogos, mais ligados. O time está entrando muito disperso e isso tem complicado. A gente até cria, mas o gol não sai. As coisas começam a dar errado. Acho que é trabalhar, se concentrar, mudar a postura e começar a mudar este cenário”, pontuou.
Um dos últimos reforços apresentados pela diretoria, o lateral direito Rafael Cruz explica que o elenco tem tentado encarar as cobranças da torcida com naturalidade. “Claro que os resultados dizem o que vai acontecer. Se os resultados não vêm, a cobrança aumenta, assim como a busca por soluções. E isso vai respingar nos atletas. Gera intranquilidade, sim, óbvio. Quem não está atuando se sente pressionado e quem não está jogando bem também se sente numa situação delicada”, revelou.
Rafael contou ainda que não conhece uma maneira mais eficiente que as vitórias para recuperar a auto-confiança e de reconstruir a relação com a torcida. “Temos a necessidade de vencer a qualquer custo. Temos que buscar estes seis pontos fora de casa, independentemente de quem seja o nosso adversário”, destacou.
Leleu, por sua vez, lembrou que o elenco também precisa começar a se blindar melhor de interferências externas. “Esses problemas internos a gente não pode expôr em público. Tem que resolver internamente. Não podemos levar isso pra dentro de campo. Apesar de existirem problemas, não podemos deixar eles interferirem no nosso rendimento em campo. Há uma série de fatores que temos que deixar para a diretoria resolver. Temos que falar menos e nos preocupar mais em jogar bola”, cravou.


Diario de Pernambuco

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