Exército faz treinamento contra ataques na Arena Pernambuco
A equipe com cerca de 600 pessoas foi preparada para agir em caso de ataques químicos, nucleares, biológicos e radiológicos
O Exército Brasileiro (EB) realizou, na manhã desta quarta-feira (28), as simulações de possíveis atentados que poderiam atingir a Arena Pernambuco durante a Copa do Mundo 2014. A equipe de atuação tem de 500 a 600 pessoas, das quais 120 são militares, 30 profissionais do Samu, entre outros. Esse contingente está preparado para agir em caso de ataques químicos, nucleares, biológicos e radiológicos.
A equipe de atuação vem sendo treinada há seis meses para reprimir os diversos tipos de investida contra torcedores. Na demonstração à imprensa, na manhã de hoje, o EB utilizou uma bomba química de mostarda destilada. Caso esse artefato atingisse a torcida, as pessoas apresentariam bolhas na pele, entre outros problemas de saúde. Sabendo a localização, a Polícia Federal seria acionada a analisar o material em busca de suspeita. Segundo a, após o estrondo, a bomba emite uma fumaça de cor alaranjada que é o elemento do qual as pessoas devem se afastar.
Uma vez explodida a bomba contra a torcida, a ação do EB seria acionar o Centro Integrado de Comando e Controle Regional de Pernambuco (CICCR) para que um efetivo de soldados fosse mobilizado até o estádio. Em 20 minutos, os militares montariam três barracas para realização do socorro e encaminhamento das vítimas. A primeira serviria como posto de acolhida, onde a vítima receberia cuidados básicos. A segunda barraca seria o posto de triagem, onde a equipe médica classificaria a gravidade das lesões. A última barraca foi nomeada posto de descontaminação. Após passar pelas três, o torcedor é encaminhado a uma unidade de saúde mais próxima.
Também participaram da simulação um helicóptero e diversas ambulâncias. Esta simulação é semelhante à que foi feita na Copa das Confederações, no ano passado.
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