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segunda-feira, 21 de abril de 2014

SANTA CRUZ - SEM PREOCUPAÇÃO

Sérgio Guedes não se mostra preocupado com rejeição inicial da torcida

Sérgio Guedes procurou minimizar rejeição da torcida após o anúncio de sua contratação

Novo comandante espera mudar seu conceito junto aos tricolores com resultados e avisa: "espero contar com a torcida"


Após passar a segunda-feira atendendo os jornalistas, mas sem querer entrar em detalhes sobre a sua negociação com o Santa Cruz, o técnico Sérgio Guedes enfim falou no final da tarde como novo comandante coral. Em entrevista por telefone ao Superesportes, o treinador falou sobre as suas pretensões no Arruda. Com contrato até o final da Série B, Sérgio Guedes garantiu que a meta do clube precisa ser o acesso à elite e falou também sobre a rejeição da torcida ao seu nome. "Só vou mudar isso com resultados", reconheceu.
Ao mesmo tempo, Sérgio Guedes não escondeu a sua felicidade ao retornar ao futebol do estado. Em 2012 e 2013 trabalhou no rival, Sport. "Estou muito feliz pela lembrança e pela confiança de voltar a Pernambuco e trabalhar em um clube de porte como o Santa Cruz. Espero ser competente e retribuir isso", pontuou.
Sobre a rejeição de boa parte da torcida nas redes sociais, logo após ter seu nome confirmado como novo técnico coral, Sérgio Guedes procurou minimizar. "No futebol isso é a primeira vez que isso acontece comigo. Sempre chegou respaldado. Mas isso é um processo natural e não tem como mudar. Terei que demonstrar e reverter isso com trabalho e resultados. Só vejo coisas boas na torcida do Santa Cruz. Ela define resultados e espero contar com ela", destacou.
"A pressão vai existir pressão independentemente das circustâncias. O Santa Cruz vem de conquistas recentes e quando não se apruma, a cobrnça acontece. Vejo um desafio grande, mas também grandes possibilidades. O objetivo do clube tem que ser o acesso. O Santa Cruz está no hall dos favoritos", afirmou Guedes, que disse conhecer bem o atual elenco tricolor.
"Trabelhei com o Léo Gamalho no Ceará e fui o responsável por levar ele para lá. Também trabalhei como o Renan Fonseca na Ponte Preta. COm os demais convivi de enfrentar e jogar contra. Não terei estranheza. Vamos ver no convívio no dia a dia", disse.


Diario de Pernambuco

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