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sexta-feira, 14 de março de 2014

SPORT - TUDO FECHADO

Dupla formada por Ferron e Durval marca boa fase da defesa e do Sport no ano

     

Zagueiros participaram de dez dos 11 jogos com Eduardo Baptista no Leão


Os números do Sport da Era Eduardo Baptista são incontestáveis. Desde que o treinador assumiu o comando da equipe, lá se foram 11 partidas divididas entre a Copa do Nordeste e o Estadual – com oito vitórias, um empate e duas derrotas. Consequência de mudança de postura dos próprios atletas, evolução física, obediência tática e, sobretudo, de um sistema defensivo conciso. Tudo com o dedo do treinador, que definiu um esquema tático e uma base. Dois jogadores “de linha” destacam-se mais que os demais pela assiduidade na equipe titular e pelos contornos de segurança que têm dado a Magrão: Durval e Ferron. Eles viraram símbolos do novo momento do time na temporada depois de anos de insucesso no setor defensivo.

Os dois estiveram em dez dos 11 jogos. Nesse período, passaram oito partidas sem sofrer gols – dos quais cinco desses foram consecutivos. Coincidência ou não, o fato é que tal evolução se deu a partir do momento que o destino formou a dupla zaga Durval/Ferron. Afinal, foi a partir de uma lesão de Oswaldo que Ferron entrou no time, para não mais sair. Consolidação de uma nova dupla que anulou, por exemplo, o ataque do Santa Cruz nos dois jogos recentes – um pelo Estadual e um pela semifinal do Nordestão.

Seca de gols dos adversários refletido nos altos números de desarmes propiciado pela dupla. Com Durval, em dez jogos, são 35. Ferron, 23. Pesa a favor do primeiro ser aquele que fica na retaguarda, sendo o último homem, enquanto Ferron tem o dever de dar o primeiro bote. Apesar do destaque ao sistema defensivo, Eduardo Baptista evita sempre fazer elogios individuais. Prefere abranger sempre o grupo, como fez após a última partida contra o Santa Cruz – terceiro jogo seguido que o time não sofre gols.

“A aplicação tática dos atletas foi o que venceu o jogo. Traçamos o planejamento e eles executam sempre muito bem, com marcação por zona, onde os jogadores são sempre muito disciplinados. Com isso, vence a equipe, que sabe marcar e consegue o resultado”, explicou o treinador rubro-negro, que além da eficiente dupla de zaga, conta com uma proteção privilegiada na cabeça de área – composta por Rodrigo Mancha e Ewerton Páscoa. A dupla jogou junta em nove, das 11 oportunidades em que Baptista comandou o time.


Diario de Pernambuco
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