Violência nos estádios é como voltar à pré-história. Prevalece força e dominação
Confusão marcou clássico entre Santa Cruz e Sport na última quarta-feira
A confusão começou, simplesmente, porque a torcida do Santa Cruz (do setor de cadeiras e camarotes, ressalte-se) encontrou dirigentes e membros da delegação do Sport em uma das saídas do Arruda. Bastou isso para se iniciar um tumulto. Como fosse impossível conviver com outrem que traja uma camisa diferente da sua em um estádio. Aliás parece que é.
Como parece que não há mais espaço para civilidade num campo de futebol. É um retorno à pré-história. Prevalece o instinto. A violência torna-se símbolo de força, dominação. Para completar, a intervenção estatal ainda é falha. A polícia segue a cartilha de agredir primeiro, perguntar depois. Quando pergunta. Aliás, o trabalho é voltado para a intervenção. Sem prevenção.
No episódio de quarta-feira, um menor acabou sendo apreendido de forma ridiculamente abrupta. Ação de abordagem totalmente desnecessária dos PMs. Gerou revolta. Mais revolta. O problema só ganhou dimensões maiores. Tudo isso, amigos, é lastimável.
O projeto
Iniciado neste mês, o #napeledatorcida é um projeto do Superesportes com o objetivo de mostrar o que o torcedor pernambucano enfrenta para assistir a um jogo no estado. A cada clássico, repórteres são escalados para ficar lado a lado com os torcedores, antes, durante e depois das partidas. A cobertura é feita em tempo real, através de relatos e fotos nas redes sociais, e engloba aspectos que vão desde a mobilidade até a segurança. Até o momento, já foram quatro clássicos. Com o quinto encontro já marcado: no próximo domingo, na Ilha do Retiro.
Como interagir
Os perfis do Superesportes nas redes sociais vão publicar as fotos e os relatos dos torcedores nos estádios - e a caminho deles! - que utilizem a hashtag #napeledatorcida.
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