Irmão de Carlos Alberto Oliveira pede exclusão de Mercante do quadro de árbitros
Por meio de e-mail enviado ao Superesportes, Fred Oliveira nega suposta recomendação do irmão de não expulsar jogadores no início dos jogos
Após as diretorias de Sport, Santa Cruz e Náutico se pronunciarem a respeito da revelação do árbitro Cláudio Mercante de que a não expulsão do zagueiro coral Thiago Mathias no início da final de 2011 se deveu a uma recomendação da antiga diretoria da Federação Pernambucana de Futebol, foi a vez do ex-presidente da entidade, Fred Oliveira, também repercutir o caso.Por meio de um e-mail enviado ao Superesportes, o ex-dirigente saiu em defesa do falecido irmão Carlos Alberto Oliveira, que comandava a FPF em 2011.
Além de negar a informação de que havia na época qualquer recomendação para que os árbitros não expulsassem jogadores no início dos jogos, Fred Oliveira pediu a exclusão de Mercante do quadro de árbitros local. De quebra, o ex-dirigente relata que quer "distância" da atual diretoria da FPF.
Além de negar a informação de que havia na época qualquer recomendação para que os árbitros não expulsassem jogadores no início dos jogos, Fred Oliveira pediu a exclusão de Mercante do quadro de árbitros local. De quebra, o ex-dirigente relata que quer "distância" da atual diretoria da FPF.
Eis a íntegra da carta escrita por Fred Oliveira.
Li, nesta data, 21 de março de 2014, entre um misto de surpresa e estupefação, matéria veiculada por este combativo matutino, entrevista com o Sr. Cláudio Mercante, “árbitro” de futebol, assacando inverdades contra o meu falecido irmão Carlos Alberto de Oliveira, de saudosa memória.
Tenho a dizer, em defesa do meu falecido irmão Carlos Alberto de Oliveira, por um imperativo de justiça, que ele ocupou os mais variados e importantes cargos públicos desta nação, entre eles, Deputado Federal por Pernambuco por 03 legislaturas, Secretário de Justiça do Estado de Pernambuco, Presidente do IPSEP, Vice-Presidente da CBF, Presidente de Federação Pernambucana de Futebol, entre outros, recebendo sempre, por seu caráter e retidão, conduta, atuação e administração, os maiores galardões, tais como, títulos de cidadão, medalhas de honra ao mérito, entre outras honrarias, diferentemente deste arbitrozinho que, da sua pequenez, ataca uma pessoa falecida que não pode se defender, pensando ele, talvez, que não iria se estabelecer o contraditório. Ledo engano.
De Presidência da Federação e quadro de árbitros entendo eu, que durante 10 anos de gestão nunca escalei árbitro de fora, sempre prestigiando os árbitros Pernambucanos. Digo isto com o maior orgulho, pois, com esta política criei uma nova mentalidade na categoria no nosso Estado, culminando com a indicação de Wilson Souza para árbitro da FIFA, que só teve similar com Argemiro Félix (Sherloque) e Sebastião Rufino.
Faz dois anos que Carlos Alberto está morto e dois anos que Mercante está na geladeira. Qual a ingerência do meu irmão neste caso?
A atual administração da FPF não é sucedânea da política administrativa adotada por mim e meu irmão, portanto, não tenho nada a aprovar ou contestar, dela quero distância.
Uma punição como a que este “cidadão” recebeu, a maior a um “arbitro” de futebol no nosso Estado, como a própria matéria se reporta, é conseqüência da sua incompetência confessa. Daí a assacar inverdades contra uma pessoa notoriamente honesta, vai uma distancia muito grande.
Se ele, na matéria, reconhece que se submeteu à ingerência externa, o que rechaço de forma veemente, é INIDÔNEO e tem de, por via de consequência, ser excluído do quadro de árbitros da Federação Pernambucana de Futebol.
Não se atrevam a atacar a memória do meu saudoso irmão, porque estarei sempre atento e vigilante para levar quem quer que seja às barras da Justiça!
Atenciosamente,
CARLOS FREDERICO GOMES FRED OLIVEIRA
Li, nesta data, 21 de março de 2014, entre um misto de surpresa e estupefação, matéria veiculada por este combativo matutino, entrevista com o Sr. Cláudio Mercante, “árbitro” de futebol, assacando inverdades contra o meu falecido irmão Carlos Alberto de Oliveira, de saudosa memória.
Tenho a dizer, em defesa do meu falecido irmão Carlos Alberto de Oliveira, por um imperativo de justiça, que ele ocupou os mais variados e importantes cargos públicos desta nação, entre eles, Deputado Federal por Pernambuco por 03 legislaturas, Secretário de Justiça do Estado de Pernambuco, Presidente do IPSEP, Vice-Presidente da CBF, Presidente de Federação Pernambucana de Futebol, entre outros, recebendo sempre, por seu caráter e retidão, conduta, atuação e administração, os maiores galardões, tais como, títulos de cidadão, medalhas de honra ao mérito, entre outras honrarias, diferentemente deste arbitrozinho que, da sua pequenez, ataca uma pessoa falecida que não pode se defender, pensando ele, talvez, que não iria se estabelecer o contraditório. Ledo engano.
De Presidência da Federação e quadro de árbitros entendo eu, que durante 10 anos de gestão nunca escalei árbitro de fora, sempre prestigiando os árbitros Pernambucanos. Digo isto com o maior orgulho, pois, com esta política criei uma nova mentalidade na categoria no nosso Estado, culminando com a indicação de Wilson Souza para árbitro da FIFA, que só teve similar com Argemiro Félix (Sherloque) e Sebastião Rufino.
Faz dois anos que Carlos Alberto está morto e dois anos que Mercante está na geladeira. Qual a ingerência do meu irmão neste caso?
A atual administração da FPF não é sucedânea da política administrativa adotada por mim e meu irmão, portanto, não tenho nada a aprovar ou contestar, dela quero distância.
Uma punição como a que este “cidadão” recebeu, a maior a um “arbitro” de futebol no nosso Estado, como a própria matéria se reporta, é conseqüência da sua incompetência confessa. Daí a assacar inverdades contra uma pessoa notoriamente honesta, vai uma distancia muito grande.
Se ele, na matéria, reconhece que se submeteu à ingerência externa, o que rechaço de forma veemente, é INIDÔNEO e tem de, por via de consequência, ser excluído do quadro de árbitros da Federação Pernambucana de Futebol.
Não se atrevam a atacar a memória do meu saudoso irmão, porque estarei sempre atento e vigilante para levar quem quer que seja às barras da Justiça!
Atenciosamente,
CARLOS FREDERICO GOMES FRED OLIVEIRA
Diario de Pernambuco
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