Eduardo Batista agradece conselho do pai e ressalta respeito ao Náutico
"Eu tenho um mentor na minha vida, que é meu pai", confidenciou Eduardo Batista
Preparador físico rubro-negro e interino neste domingo, revelou que trabalho intenso e respeito ao rival foram fundamentais para a vitória no Clássico dos Clássicos
Emocionado, com a voz embargada, Eduardo revelou uma conversa com um treinador cuja história estará sempre ligada ao Sport. “Eu tenho um mentor na minha vida, que é meu pai. Eu liguei para ele e falei que precisava de mudanças. E, como eu era interino, não sabia até onde eu podia ir. Ele me perguntou quem era o treinador. Eu disse que era eu. Então, ele me disse que eu tinha que fazer aquilo que eu achasse que devia ser feito”, afirmou.
Para Eduardo, o respeito - palavra usada cinco vezes - ao adversário foi fundamental para que o Leão obtivesse o resultado desejado. “A instituição Náutico foi respeitada a todo momento. Nós estudamos o Náutico. O Pedro Gama foi sensacional. Esmiuçamos o Náutico. E isso foi preponderante para a gente conseguir a vitória hoje”, assegurou. “Trabalhamos duro. Eu e Pedro Gama passamos o dia estudando o Náutico. Analisando cada detalhe. Fomos para campo e passamos todas as instruções para os jogadores, que foram humildes em aceitar as orientações”, esclareceu, acerca da preparação do clássico.
Além de agradecer a confiança depositada em seu trabalho, o treinador interino rubro-negro fez questão de tirar qualquer responsabilidade do antigo treinador pelos maus resultados do início do ano. “Geninho não tem culpa de nada. A minha preleção com os jogadores foi apenas em relação à responsabilidade tática. Do que acertássemos ali, eles fariam no jogo. E foram formidáveis. A diferença não está no Geninho ou em mim, está nos atletas, que tiveram uma mudança de atitude”, concluiu.
Diario de Pernambuco
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