Ídolo, Luiz Müller assiste jogo do Sport em Maceió e revela sonho de voltar ao Leão
Atualmente trabalhando como auxiliar-técnico do ABC, ex-atacante relembra com carinho passagem pelo Leão na década de 1990
Para Luiz Müller, o Sport é um clube que todo profissional sonha em trabalhar
Afinal, nem ele, nem os mais saudosos torcedores rubro-negros esquecem do bicampeonato estadual em 1996 e 1997, com grandes atuações do atacante - que chegou com desconfiança ao clube, já com 33 anos, trazido pelo então técnico Hélio dos Anjos. “Em 1996, os times grandes só tomavam de quatro para cima na Ilha. Foi 6 a 0 no Fluminense, cinco no Botafogo. Sempre tenho saudades daquela época. O Sport tem uma torcida fanática, tivemos uma grande passagem e automaticamente você lembra daqueles momentos. Sempre quando vou ao Recife todo mundo lembra. É uma satisfação. É a história que a gente deixou”, disse.
O bigode é inconfundível. A cor, porém, já não é a mesma. Cabelos brancos, bigode branco. Encontrar Luiz Müller é como voltar à década de 1990. O ex-atacante e ídolo do Sport, atualmente com 53 anos e trabalhando como auxiliar-técnico do ABC (com o técnico Roberto Fernandes), esteve nesta terça-feira, em Maceió, para acompanhar o duelo do Leão contra o CSA, pelo Nordestão. “Vim observar atletas”, revelou. Esbarrando com a reportagem do Superesportes, já na manhã desta quarta-feira, na capital alagoana, Müller foi simpático. Concedeu entrevista, ora com o olhar de treinador, ora como eterno ídolo do Leão. No fim, revelou um desejo imenso de um dia voltar à Ilha do Retiro.
Afinal, nem ele, nem os mais saudosos torcedores rubro-negros esquecem do bicampeonato estadual em 1996 e 1997, com grandes atuações do atacante - que chegou com desconfiança ao clube, já com 33 anos, trazido pelo então técnico Hélio dos Anjos. “Em 1996, os times grandes só tomavam de quatro para cima na Ilha. Foi 6 a 0 no Fluminense, cinco no Botafogo. Sempre tenho saudades daquela época. O Sport tem uma torcida fanática, tivemos uma grande passagem e automaticamente você lembra daqueles momentos. Sempre quando vou ao Recife todo mundo lembra. É uma satisfação. É a história que a gente deixou”, disse.
O “quase” retorno
Questionado sobre a possibilidade de um dia voltar ao Leão, Müller revelou que chegou a receber um telefonema do então presidente Sílvio Guimarães, em meados de 2009, para coordenar o departamento de futebol do clube. “Mas ele saiu e não seguimos o projeto, infelizmente”, lamentou, emendando: “Mas o Sport é um time que todo profissional sonha em trabalhar”, falou, deixou evidente o seu desejo de um dia voltar a vestir as cores rubro-negras, só que em outra função.
A visão do atual Sport
Mesmo após ver o sufoco que o Sport tomou do CSA, Müller vê o Leão como um dos principais postulantes ao título do Nordestão. Para ele a briga será com o Santa Cruz, Vitória e Ceará. “Fica entre esses quatro”, afirmou. “Acho que o Sport, para Copa do Nordeste, provavelmente vai fazer a final, mas para a Série A tem carências. Série A a gente sabe que não é só um time titular, tem que ter um elenco. São sete, oito meses de competição. O Sport tem uma base boa, mas precisa qualificar para o segundo semestre”, alertou.
Bigode
Marca tradicional de Luiz Müller, o famoso bigode segue o acompanhando. Agora branco, é verdade. Mas nada que tire do ex-atacante o gosto pelo eterno visual. “Desde muleque eu tenho ele. Começando a carreira, a gente brincou de deixar e ficou até hoje. Já tirei algumas vezes em promessas futebol, quando campeão (ou quando salvou o Náutico do rebaixamento, em 2007, na Série A, quando também era auxiliar de Roberto Fernandes). Ano passado, tirei porque o ABC não caiu para a Série C. São estímulos, mas o bigode é marca registrada. Só tem um problema: mudou a cor. Mas a esposa gosta. Ela mesmo diz: ‘não casei homem sem bigode’. Faz parte”, contou aos risos.
Diario de Pernambuco
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