GIF Patrocinador

GIF Patrocinador

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

SANTA CRUZ - LEI DO SILENCIO, PALHAÇADA

Vica explica determinação de silêncio no Arruda: "Quero preservar os jogadores"

"Não levo futebol na brincadeira", disse o treinador do Santa Cruz

Técnico disse que vai estender a medida para antes dos clássicos e citou exemplo de Neto Baiano e Lisca para argumentar ordem dos atletas não falarem com a imprensa


Não é incomum no futebol jogadores e comissão técnica de um clube pararem de falar com a imprensa quando a situação do time não está favorável. Preferem se blindar para evitar que crises se alastrem. O cenário do Santa Cruz é diferente. É de estabilidade. Ainda mais após os corais encaminharem a sua classificação na Copa do Nordeste no último sábado. Mas, na tarde desta segunda-feira, uma decisão do técnico Vica surpreendeu. O técnico determinou que os jogadores não concederão entrevistas até o clássico de quarta, contra o Náutico, no Arruda. A medida soou exagerada, mas o técnico explicou os seus motivos para pedir o silêncio dos atletas.

O comandante coral ressaltou que a medida já é recorrente na sua carreira de treinador. Às vésperas de clássicos ou jogos considerados mais relevantes, prefere que ninguém fale para evitar mal-entendidos. Vai estender a ordem durante a temporada. Citou o exemplo do rubro-negro Neto Baiano e do alvirrubro Lisca para argumentar a sua decisão e disparou: "Não levo futebol na brincadeira."

Diante do Náutico, Vica vai participar do seu primeiro clássico em Pernambuco. Ou seja, será o primeiro de alguns dias de "mordaça" para os seus comandados neste ano. "Quero evitar situações. Evitar palavras mal-colocadas e mal-interpretadas. Coisas que podem causar constrangimento. Quero preservar os meus jogadores", resumiu o técnico tricolor. "Não é nada contra a imprensa. São só cuidados que tenho há algum tempo na minha carreira. Jogador fala o que não deve falar", completou.

O treinador ainda citou dois exemplos para argumentar a determinação. Lembrou de caso que ocorreram na Copa do Nordeste. Um que envolveu ele mesmoantes do jogo contra o CSA, em Maceió, e outro que afligiu o atacante do Sport, Neto Baiano, e o técnico do Náutico, Lisca.

"O caso do Neto Baiano e Lisca é um exemplo que podia ser evitado. Outra vez, um dirigente do CSA disse que tinha chamado o time deles de 'timinho' sem eu ter dito nada. Inventaram isso. Não levo futebol na brincadeira e faço o máximo para não agitar. Futebol é coisa séria. Temos que conter palavras até para não transformá-las até em violência fora de campo", afirmou, indo ainda mais além nos argumentos.

Salários
Questionado se o "silêncio" poderia ser por conta de salários atrasados no elenco, Vica foi enfático. "Não tem nada a ver com isso", disse.


Diario de Pernambuco

Nenhum comentário:

Postar um comentário