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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

SANTA CRUZ - CR 7

O peso da camisa 9 tricolor


Caça-Rato pediu para utilizar a camisa com o número 7

Enquanto o Santa procura um goleador, Léo Gamalho e Caça-Rato rejeitam rótulo


Nos últimos tempos, a torcida do Santa Cruz praticamente não pôde reclamar da falta de um goleador nato. Até mesmo quando o time capengava, lá estava o “camisa 9” a postos. Foram raros os anos em que não havia aquele homem-gol na equipe. Os mais recentes foram Dênis Marques e André Dias, que acabaram não renovando contrato com o clube para esta temporada – o segundo, mesmo lesionado, interessa ao clube. A lacuna, porém, ainda não foi preenchida. Apego da torcida, Caça-Rato nunca teve as características de finalizador. Joga mais pelos lados, abrindo espaço para quem vem de trás. Prefere, inclusive, se livrar da responsabilidade de fazer gols com constância. Embora contratado para ser o atacante de refência em 2014, Léo Gamalho segue um discurso parecido. Minimiza as expectativas que giram em torno dele para que seja o novo artilheiro tricolor.

O técnico Vica aguarda com ânsia a regularização de Léo Gamalho para o jogo de amanhã, contra o Bahia, na Arena Fonte Nova. Já havia declarado que, mesmo sem o jogador estar 100% fisicamente, pretendia escalá-lo. Necessidade de um plantel até então carente de centroavantes. Carência refletida na cobrança da torcida em cima do novo reforço coral para a função. Gamalho prefere diminuir a carga de pressão sobre ele próprio.

“A camisa 9 não tem dono. Vocês que colocam muita expectativa em cima de mim. Não adianta dizer que sou eu, que eu sou o cara. Vamos ver quem o treinador vai optar e, caso seja eu, estou trabalhando para fazer o meu melhor, mas sem carregar tanta responsabilidade”, pontuou o atleta, que ainda espera que o seu nome seja divulgado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF para poder entrar em campo.

Flávio Caça-Rato foi bem mais direto na resposta quando questionado se podia atuar mais centralizado no ataque e exercer uma possível função de centroavante. “Quero ser titular, mas a camisa 9 não me cai bem. Não sou o atacante de referência na área. E para vestir, é responsabilidade demais. Os últimos que a vestiram se saíram muito bem, o próximo que vier tem que superá-los”, declarou.

Os atacantes do elenco
Netto Imperador
Pingo
Flávio Caça-Rato
Wagner Júnior
Cassiano
Léo Gamalho

Os recentes "camisas 9"
André Dias - 8 gols em 2013

Dênis Marques - 41 gols em 2012/2013

Gilberto - 12 gols em 2011

Marcelo Ramos - 44 gols em 2007 e 2009

Reinaldo - 16 gols – 2005


Diario de Pernambuco

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