Craques que conquistaram o tri-super do Santa, em 1982, se reuniram após 30 anos
Nomes como Luiz Neto, Gabriel, Rivaldo e Henágio estiveram presentes no almoço
“Nada mais justo do que reverenciar aqueles que têm o Santa Cruz em sua história e, por isso, também estão na história do clube”, afirma Constantino Júnior, diretor de futebol tricolor. Na época do tri-super, ele era mascote do clube e entrava em campo junto com seus ídolos – ídolos, estes, que agora têm muito menos espaço na mídia que o dirigente. Mas o Santa, em ascensão e dono de um título nacional, fez questão de homenagear quem participou da construção de toda a sua grandeza: quem tem os feitos estampados na pintura do Arruda. “Quem não reconhece o passado não tem um futuro. Ficamos lisonjeados de homenageá-los. E em vida”, destacou Constantino.
E os craques de 1983 também comemoram o reconhecimento antes da “ida”. Ramon, atualmente com 63 anos, é o mais velho dos veteranos e acredita que “tem que acabar com esse negócio de homenagear depois de morto”. O ex-atacante participou do primeiro turno do tri-super e, entre aquele time e o atual elenco do Santa Cruz, vê semelhanças: vontade, paixão e coletividade. “Os times de 1983 e o atual têm em comum a determinação, e isso é atualmente importante nas séries C e B. Essa pegada se deve ao técnico Vica, que resgatou a vontade do time. Houve um tempo que o torcedor ia ao Arruda desanimado, mas isso acabou graças a ele”, elogiou Ramon.
Mais importante que a conquista viva na memória do clube e dos ídolos é a lembrança dela pelos torcedores corais. “Só quem estava no campo sabe o que foi aquilo: ver 90 mil pessoas gritando e comemorando. Vou lembrar pelo resto da vida”, disse o goleiro Luiz Neto. Se depender da torcida, ele acredita que 2014 será tão vitorioso quanto 1983 e 2013. “Os tricolores apoiaram tanto o nosso quanto o novo time. Eles se renovaram e fortaleceram. É um fenômeno.”
Diario de Pernambuco
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