Novo presidente apoia cunho social das organizadas, mas coíbe atos violentos
Glauber Vasconcelos recebeu contato dos grupos de torcedores e rechaçou qualquer desordem ligada ao Náutico: "Sou filho de coronel"
"Eles me procuraram ontem, disseram que tinham votado comigo. Eu agradeci e disse: 'vamos respeitar vocês, mas nos respeitem, respeitem a sociedade, o clube'. O que aconteceu com Gustavo Henrique não vai acontecer de novo, não aceito, não pode existir", afirmou. "Sou filho de coronel do exército, sou hierárquico e respeito as leis, minha vida é de respeito às leis. Sou chato nesse negócio. Quem quiser trabalhar com a gente na legalidade será bem vindo", acrescentou.
De acordo com Glauber, as organizadas são aliadas importantes na realização de projetos sociais - um dos objetivos da nova gestão. O presidente eleito afirmou que já entrou em contato com órgãos sociais e pretende apagar a imagem do Náutico como clube de "elites". "O clube tem que sair do castelinho da Rosa e Silva e se abrir", comentou.
"Tem programas sociais os quais nós vamos ajudar. Tivemos contato com a fundação Gol de Letra para colocar crianças e os jovens que integram a Fanáutico no CT, e vamos fazer", disse Glauber. "Nas periferias, fazer uma marca do Náutico que não seja só de clube de 'elites', mas de clube social, das classes média e menos favorecidas: de todos. Vamos partir de três mil para dez mil sócios em fevereiro", prometeu.
Diario de Pernambuco
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