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domingo, 3 de novembro de 2013

SANTA CRUZ - ARRUDÃO LOTADO

   Um Arruda lotado de esperança

O estádio José do Rêgo Maciel estará bem diferente às 16h deste domingo

Após seis anos de sofrimento, torcida do Santa Cruz pode comemorar a volta à Série B


Vale muito. Para onze. Para milhões. Para deixar seis anos malditos para trás e chegar aos 100 de forma mais digna. Jogo da vida. Para Tiago Cardoso, o paredão, André Dias, o artilheiro, e Everton Sena, o prata da casa. Para Ana, que não perde um jogo no Arruda, e para Filipe, figura carimbada da geral. Vale um sorriso. Um Arruda lotado. Um porre. Um alívio. Que nunca esteve tão próximo. Basta um ponto. Um empate contra o Betim. A Série B aguarda e espera o Santa Cruz. A partir das 16h.

A empolgação da torcida é gigante. Do tamanho da responsabilidade da equipe. Por conta disso, não é exagero afirmar que a partida de volta com o Betim começou, na verdade, logo após a vitória por 1 a 0 no jogo de ida. Durante toda a semana, o que mais se ouviu de jogadores e do técnico Vica foi a palavra “foco”. Seja no desembarque caloroso no Aeroporto dos Guararapes ou na tranquilidade do centro de treinamento do Porto, em Caruaru, onde a delegação se refugiou na quinta e na sexta-feira. Compreensível e importante para quem calça chuteiras e não outro tipo de salto.
“A responsabilidade maior é do Santa Cruz. Até porque nós vencemos o primeiro jogo. Teoricamente, isso torna o jogo mais fácil, mas não vai ser. Por mais que se diga que o Betim não tem expressão, no futebol hoje não existe mais isso. Camisa não ganha jogo. A torcida vai ajudar muito, mas nós temos que fazer a nossa parte. Esse é o jogo que esperamos o ano inteiro”, afirmou o meia Raul.
Surpresas, nem na escalação. O próprio Vica afirmou que essa não é a hora de inventar. “A gente pretende dar uma segurada na escalação, mas não tem muito segredo”, afirmou o treinador. Assim, o único ponto de interrogação é a presença do volante Luciano Sorriso, que realizou apenas um trabalho com bola na semana, devido a dores musculares. Everton Heleno está de sobreaviso.
Mata-mata
E como se a vantagem de jogar pelo empate não bastasse para animar os tricolores, outro aspecto serve para reforçar a crença no acesso. Desde 2011, o Santa vem se dando bem em confrontos de mata-mata. Foi assim no tricampeonato estadual e no acesso à Série C, em 2011 (à exceção da final, contra o Tupi).
Diario de Pernambuco

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