Todos os olhares voltados para o jogo do Náutico
Após ameaça de greve, partida contra o Vasco virou atrativa
Se a partida de hoje do Náutico contra o Vasco, pela penúltima rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, poderia ter pouco interesse da mídia e dos torcedores, depois da ameaça de greve dos jogadores alvirrubros, o confronto no Estádio do Maracanã, marcado para as 16h, terá atenção total de todos. Afinal, todo mundo vai querer ver qual será o comportamento do Timbu depois de tudo que aconteceu durante a semana, com denúncia de atraso de salário, abusos da diretoria, constrangimento entre outros problemas internos que ganharam as manchetes dos jornais no Brasil.
Para o técnico Marcelo Martelotte, que tem encontrado dificuldade em fazer o Náutico voltar a vencer (já são 11 derrotas seguidas - número igual ao do América-RN de 2007), o fato de ter solucionado o caso pode servir como um estímulo a mais para tentar quebrar essa “interminável” sequência.
“Espero que isso (o acordo para o pagamento dos salários atrasados) motive a equipe para jogar o seu melhor futebol contra o Vasco. Esse jogo não é importante apenas para o Náutico, como para as equipes envolvidas no rebaixamento”, disse o treinador.
Como todos sabem, o Náutico, hoje com 17 pontos, há tempo luta para somar mais um mísero ponto e, assim, ultrapassar o Dragão, quem em 2007 conquistou o “título” de pior campanha da era dos pontos corridos desde que a competição começou a ser disputada por 20 clubes, em 2006.
Outro recorde negativo que pode ser quebrado é o de gols sofridos. Em 2007, o América-RN terminou a competição com a zaga tendo sido vazada 80 vezes. Hoje, o Timbu já sofreu 77 tentos.
Um incentivo para os alvirrubros derrotarem um Vasco que corre sério risco de rebaixamento é o artifício da mala branca oferecida pelos times que também lutam contra a queda. O Fluminense, com 42 pontos, é o primeiro time fora do Z-4.
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