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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

NÁUTICO - AGORA É TARDE

Berna espera não ver seu nome vinculado à pior campanha dos pontos corridos

 incômodo com a pontuação é algo pessoal para mim", declarou Berna

Preocupado também com a própria imagem, goleiro alvirrubro espera ainda pontuar nas três últimas rodadas pelo Náutico


Fazer história. Tornar-se imortal. Qualquer jogador deseja linhas douradas em sua carreira. Conquistando títulos, atingindo marcas importantes, disputando competições de alto nível. Por outro lado, ninguém quer ser lembrado pelos aspectos negativos, por momentos mais sombrios e fatídicos de um clube. É contra isso que os jogadores do Náutico têm brigado. Um, em especial, tem demonstrado – derrota após derrota – seu descontentamento. Ciente de seu papel na história, Ricardo Berna tem apenas três rodadas para não ver seu nome vinculado à pior campanha da era dos pontos corridos.

Duas vezes campeão brasileiro com o Fluminense, o experiente goleiro demonstra ter plena consciência de sua função de primeira pessoa na formação da história. “Eu me preocupo com a imagem do clube. Afinal, nós, jogadores, também somos responsáveis pela construção dessa imagem”, afirma com bastante lucidez e clarividência de sua responsabilidade, acima de tudo, como um profissional do futebol.

Nas últimas rodadas, ao fim de cada nova derrota no Brasileirão, Berna tem repetido, como um mantra, que deseja deixar para trás o desconforto de não superar os 17 pontos. “O incômodo com a pontuação é algo pessoal para mim. Eu me incomodo bastante. E tenho consciência da minha responsabilidade. Não quero ficar marcado de forma tão negativa na história do Náutico”, confessou. “É um clube que não merece isso. Vou me dedicar ao máximo para ajudar o Náutico a voltar a pontuar”, prometeu.

Toalha na mão
Recusando-se a jogar a toalha e acreditando que é com trabalho e dedicação que se superam os maus momentos, o goleiro alvirrubro disse que, ao invés de se afundar a cada nova derrota, procura se motivar a ultrapassar a má fase. “Eu procuro transformar esses números ruins em motivação. É uma marca que ninguém quer carregar. Então, só me faz estar mais determinado e focado no sentido de voltar a pontuar no Brasileiro”, concluiu.


Diario de Pernambuco

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