Náutico se "supera" e consegue sofrer a sua maior goleada no Brasileirão: 6 a 1
Em um dos gols, Paulo Baier deu um passe de ombro e aumentando humilhação timbu
Timbu foi goleado e caminha para bater recordes negativos no Nacional 2013
São 11 rodadas sem saber o que é vencer. Na era dos pontos corridos, o Náutico está caminhando para ter a pior defesa na história do Brasileirão. Só precisa sofrer mais quatro tentos para ultrapassar o América/RN, que em 2007, sofreu 80 gols. Até o momento, o time do presidente Paulo Wanderley sofreu 77.
Se é que serve de alento, após cinco rodadas, finalmente, o Náutico conseguiu balançar a rede adversária. O meia Tiago Real foi o autor da façanha, depois de boa jogada de Maikon Leite, que não iniciou a partida como titular.
Mas a história do jogo não começou com o único gol alvirrubro. Logos aos 47 segundos de partida, o atacante do Náutico, Rogério, chutou por cima do gol de Weverton. Até os 10min, partidinha morna sem muitas chances de gols para as duas equipes. O time pernambucano, mesmo que timidamente, continuava tentando surpreender o adversário - e sua torcida também. Em uma boa jogada entre Rogério e Bruno Collaço resultou no cruzamento para a área, mas o meia Tiago Real
não alcançou a bola para cabecear.
O Náutico até que tentou mudar um pouco o retrospecto negativo que vem acumulando ao longo do Brasileiro, mas foi o Furacão quem saiu na frente. Primeiro, com Zezinho e, logo na sequencia, Paulo Baier ampliou para 2 a 0. A brincadeira estava só começando. Apesar do placar, o timbu seguiu criando boas jogadas, no entanto, o primeiro tempo acabou com o Atlético na vantagem.
Na volta para a segunda etapa, antes dos dois minutos de jogo, Tiago Real aproveitou uma bola rebatida pelo goleiro atleticano e fez 2 a 1. Aquela impressão de que desta vez seria tudo diferente caiu por terra rapidinho. Aos sete minutos, Felipe ampliou para os donos da casa: 3 a 1. Seis minutos depois, foi a vez de Ederson balançar as redes de Berna, através de um pênalti que o meia Paulo Baier sofreu (4 a 1). Não percam as contas.
O técnico Marcelo Martelotte tentou minimizar o vexame, porém, das duas alterações que fez apenas surtiu algum efeito. Dadá entrou e seria melhor ter ficado onde estava. Já Maikon Leite incomodou a defesa adversária. Aos 21 minutos, soltou um chutaço no travessão de Weverton. Mas enquanto o atacante perseguia o segundo gol do timbu, a zaga não colaborava. Melhor para Felipe que assinalou seu segundo gol na partida (5 a 1). E para encerrar a chuva de gols, aos 26min, Cleberson, que acabara de entrar na vaga de Luiz Alberto, decretou a goleada do Furacão em cima do tão combalido Clube Náutico Capibaribe: 6 a 1.
Do jeito que vai, só resta aos torcedores do Náutico contarem os dias para o final deste Campeonato Brasileiro. Só assim encerra logo esse sofrimento.
Ficha do jogo
Atlético/PR 6
Weverton; Juninho, Manoel, Luiz Alberto (Cleberson) e Zezinho ; Deivid, Felipe, Everton e Paulo Baier (Bruno Silva); Marcelo e Ederson (Roger). Técnico: Vágner Mancini.
Náutico 1
Ricardo Berna; Diego, William Alves (Maikon Leite), Alison e Maranhão; Elicarlos, Tiago Real, Gustavo Henrique, Martinez e Bruno Collaço; Rógerio (Dadá). Técnico: Marcelo Martelotte.
Local: Arena Joinville Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA) Assistentes: Luiz Carlos Teixeira (BA) e eberval Lodetti (SC) Cartões amarelos: William Alves, Maranhão e Diego (N); Luís Alberto (A) Gols: Zezinho, Paulo Baier, Felipe (2), Ederson e Cleberson (A); Tiago Real (N)
Diario de Pernambuco
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