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domingo, 25 de agosto de 2013

NÁUTICO - OS ESTRANGEIROS

Com três estrangeiros, o Timbu funciona?

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Meia argentino está relacionado para o jogo de  hoje e pode, enfim, fazer sua estreia

Morales é a última esperança dos três estrangeiros contratados pelo Náutico


Há pouco mais de dois meses, o Náutico anunciava um trio de estrangeiros que vinha como opção para a dificuldade em encontrar reforços no Brasil. Os meias Diego Morales, argentino, e Ângelo Peña, venezuelano, e o atacante Juan Manuel Olivera, uruguaio, chegaram sob a expectativa de se tornarem novos “Acostas”, uruguaio que, em 2007, tornou-se ídolo da torcida e destaque no Brasileiro. Mas, por enquanto, as expectativas ainda não se confirmaram.

Diego Morales foi o mais aclamado entre os três anunciados. Mas sua vinda tinha um ônus. Com um problema junto ao seu ex-clube, o Al Ahli, poderia não ficar regularizado. O Náutico sabia que o processo seria demorado e sem garantia de final feliz. Mas insistiu. Foram quase dois meses de espera. Na última sexta-feira, o argentino foi liberado para jogar.

Quando se esperava que Morales fosse a campo contra o Fluminense, nada feito. A justificativa foi que ele não estava preparado fisicamente. O questionamento foi inevitável. Como isso seria possível se ele passou todo esse tempo treinando? Segundo Jorginho, ele sofreu duas lesões de tornozelo e não havia feito coletivos suficientes. Mas a estreia pode estar próxima. O meia será relacionado para o jogo de hoje, contra o Bahia. Ontem, treinou entre os titulares. É a última chance de provar que a aposta nos gringos, dessa vez, não falhou.

O venezuelano Peña chegou mais como uma aposta. Apesar da passagem pelas seleções sub-20 e principal do seu país, do meia de 23 anos não se esperava que fosse um “salvador da pátria”. 
Essa expectativa, sim, se confirmou. Ele participou de três partidas, com atuação regular apenas na vitória sobre o Internacional. Nas outras duas, esteve apagado em campo.

O uruguaio Olivera foi mais testado que o companheiro Peña. Também pudera, ele chegou com mais bagagem. Aos 32 anos, tem um histórico de artilheiro pelos clubes por onde passou. 
Centroavante de porte físico, vem sentindo dificuldades para se encaixar no time. Nas sete partidas em que atuou, Olivera não teve, ao menos, uma oportunidade de atuar como gosta: no centro do ataque, sendo alimentado pelos meias. Desses sete jogos, em quatro foi acionado no segundo tempo e com a equipe em desvantagem. Resultado: não marcou nenhum gol e na maioria das partidas passou apagado.


Diario de Pernambuco

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