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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

NÁUTICO - EXPLICAÇÕES

Jorginho comenta recusa antes da vinda de Zé Teodoro e mostra estilo de trabalhar

Alexandre Barbosa/DP/D.A Press
Presidente timbu fez a apresentação do técnico Jorginho na sala de imprensa do CT

Treinador alvirrubro foi apresentado oficialmente à imprensa na tarde desta sexta-feira, no CT Wilson Campos


Quando o presidente Paulo Wanderley pegou o telefone, após a derrota do Náutico por 3 a 0 para o Criciúma, e ligou para Jorginho, convidando-o para substituir Zé Teodoro, demitido minutos antes, não havia sido a primeira vez que os dois se falaram. Há cerca de dois meses, depois da saída de Silas, o mesmo convite foi feito, mas não foi aceito. Bastaram alguns minutos de conversa na noite de quarta-feira, no entanto, para tudo se acertar. Desta vez, o acordo estava fechado.

Nesta sexta-feira, Jorginho comandou o seu primeiro treino no Náutico e depois foi apresentado à imprensa. Nesta ordem. Primeiro o trabalho, depois as palavras. Em campo, o treinador mostrou a que veio. Participou, junto à comissão técnica, da escolha do time titular. Nesta parte, escutou mais do que falou e seguiu as orientações do auxiliar Levi Gomes. Quando a bola rolou para o coletivo, no entanto, ele tomou a frente. Falou e falou muito com os jogadores. Determinou uma marcação forte e no campo adversário. Parava a quase todo momento.

Jorginho foi apresentado pelo presidente Paulo Wanderley. E explicou porque não acertou antes. "Nunca recuso nada. Quem sou para recusar algo. No momento, não deu para vir. Tive um problema com a minha família e escolhi ficar perto dela, que é o que sempre farei se tiver escolha. Deus sabe o que faz. Se me colocou aqui agora é porque alguma coisa vem", explicou o treinador.

No treino desta sexta ficou bem claro o estilo do técnico. Ele exigiu pegada do time. Quer uma marcação forte para não deixar jogar o Fluminense, adversário da sua estreia, neste sábado, na Arena Pernambuco. E avisa que será sempre assim daqui para frente. "Futebol hoje é simples. Sempre foi simples. Se deixar um time com a qualidade do Fluminense jogar fica difícil. Então temos que marcar. Se vamos aguentar jogar o tempo todo assim, não sei. Mas vamos até onde pudermos", avisou.


Diario de Pernambuco

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